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Bélgica sabia desde 2014 que irmãos Abdeslam atacariam

De acordo com um jornal belga, a polícia recebeu informações "extremamente precisas" sobre os planos de Brahim Abdeslam, que comandou os ataques de 13 de novembro

Por Da Redação
1 mar 2016, 10h35

A polícia belga recebeu em julho de 2014 informações de uma “fonte considerada crível” sobre os planos de atentado dos irmãos Abdeslam, informou nesta terça-feira o jornal L’Echo, um dos mais importantes da Bélgica. De acordo a publicação, o departamento antiterrorista da Polícia Judicial Federal recebeu no meio de 2014 a ligação de uma pessoa que deu informações “extremamente precisas e circunscritas” sobre os planos de Brahim Abdeslam, que comandou os ataques de 13 de novembro do ano passado em Paris, e Salah Abdeslam, considerado um dos líderes dos atentados e atualmente foragido.

A fonte disse aos agentes que “os irmãos Abdeslam, Salah e Brahim, preparam um atentado” e pediu à corporação para “fazer algo” para evitar. De acordo com o jornal, o informante tinha “laços diretos” com os irmãos, e acrescentava que a ameaça era “iminente”. O informante sustentou ainda que a dupla escondia suas intenções jihadistas em seu círculo familiar, e relatou à Polícia Judicial que eles mantinham contatos com Abdelhamid Abaaoud, terrorista que participou dos atentados de Paris e que morreu na ação policial num apartamento do bairro de Saint-Denis, na França.

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Ainda segundo o jornal L’Echo, a informação esteve nas mãos da divisão antiterrorista, mas também era de conhecimento de outros subgrupos e investigadores. No total, entre dez e treze pessoas conheciam as denúncias, mas ninguém trabalhou com as informações com a seriedade necessária.

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Uma investigação foi efetuada em fevereiro de 2015 pela polícia do distrito de Molenbeek, na Bélgica, onde os irmãos moravam, seis meses depois da informação recebida e, conforme revelou a rede de TV pública RTBF neste domingo, os irmãos Abdeslam foram interrogados e liberados em seguida. Um relatório da Polícia Federal sustentou posteriormente que eles não apresentavam perigo, e a Promotoria Federal, seguindo as recomendações da Polícia Judicial, encerrou a investigação em junho de 2015, seis meses antes dos atentados de 13 de novembro.

(Da redação)

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