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Beijo roubado e sexo oral: funcionária de prisão dá detalhes de fuga cinematográfica de criminosos nos EUA

Os prisioneiros Richard Matt e David Sweat escaparam de uma penitenciária de segurança máxima do estado de Nova York no dia 6 de junho

Por Da Redação
1 ago 2015, 08h58

Nesta semana, a americana Joyce Mitchell se declarou culpada de ajudar dois assassinos a fugir de uma penitenciária de segurança máxima nos Estados Unidos, em junho. A história contada à polícia pela funcionária da prisão no condado do Clinton, no estado de Nova York, envolve beijo roubado e contrabando de ferramentas escondidas em carne de hambúrguer, elementos que poderiam facilmente fazer parte de um roteiro de Hollywood.

A supervisora da oficina de costura Joyce Mitchell, de 51 anos, teve papel importante na fuga dos assassinos Richard Matt, de 48 anos, e David Sweat, de 35 anos, da Clinton Correctional Facility. Seu envolvimento com os presos começou na oficina da penitenciária, onde também trabalha de seu marido Lyle. A presença do marido não impediu que Joyce se tornasse amiga do prisioneiro David Sweat, assassino condenado à prisão perpétua. A “relação inapropriada” entre preso e funcionária logo foi notada por outros policiais e ele foi afastado da oficina.

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Sem o jovem Sweat para seduzir a funcionária, entrou em cena o veterano Matt, condenado a 25 anos de prisão por dois assassinatos. “Ele me tratava com respeito e era gentil comigo. Eu me sentia especial”, contou Joyce. A relação de favores prestados por Joyce ao prisioneiro começou com telefonemas à filha dele, para dar notícias do pai preso. Em novembro do ano passado, ele pediu que ela lhe trouxesse um par de luvas de boxe. O presente foi seguido por guloseimas que ela passou a trazer regularmente a Matt.

Em abril, a relação esquentou. “Ele me agarrou e me beijou, com a boca aberta”. O prisioneiro passou então a solicitar as ferramentas para cavar o túnel que permitiria a fuga. Sem questionar, Joyce contrabandeava o material para dentro da prisão escondido em carne de hambúrguer. Um mês antes da fuga, ele começou a pedir que ela o masturbasse e fizesse sexo oral – tudo disfarçado pelo largo casaco usado pelos prisioneiros. Enquanto isso, Joyce também mandava fotos nuas e bilhetes eróticos para Sweat.

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Pouco antes de escapar, os prisioneiros convenceram Joyce a participar da fuga. Ela seria a motorista dos fugitivos. Ela deveria encontrá-los com um jipe em um ponto pré-determinado fora da prisão. No carro, ela traria suprimentos para o trio sobreviver escondido na mata, como barracas, sacos de dormir, GPS, varas de pescar e, claro, uma arma. De acordo com o plano, eles dirigiriam por seis ou sete horas até um lugar tranquilo e permaneceriam juntos por uma semana. Depois, o casal se separaria de Sweat.

No dia da fuga, porém, Joyce teve um ataque de pânico e não apareceu. Matt foi morto pela polícia no dia 26 e Sweat foi capturado dois dias depois. “Eu vivi uma fantasia. Gostei da atenção e do carinho que eles me davam, e da ideia de ter uma vida diferente”, disse Joyce, que pode pegar sete anos de prisão pelo crime.

(Da redação)

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