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Bashar Assad faz rara aparição pública em Damasco

Ditador visitou uma central de energia. Na quarta, 50 pessoas foram mortas em mais uma onda de violência no país, que sofre com a guerra civil há dois anos

Por Da Redação
2 Maio 2013, 02h51

O ditador sírio Bashar Assad fez uma rara aparição pública nesta quarta-feira, quando visitou uma central de energia elétrica no centro de Damasco por ocasião do Dia do Trabalho. A informação foi publicada no perfil oficial do governo no Facebook. Desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011, o país sofre com a diminuição da produção de energia elétrica, atribuída pela imprensa oficial à falta de combustível para alimentar as centrais em consequência da insegurança no transporte de gás e gasolina. Sua última aparição havia acontecido no dia 20 de março, quando esteve em um centro de formação cultural, no centro da capital.

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A visita acontece em meio a uma série de ataques com bombas a bases de seu governo, como o que tentou matar seu primeiro-ministro, Wael al Halqi, na segunda-feira. Nesta quarta, pelo menos 50 morreram em confrontos, segundo os Comitês de Coordenação Local, um dos grupos de oposição ao regime. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (ODSH) disse que um avião do regime bombardeou regiões na periferia de Damasco e na província de Aleppo. Além disso, a organização informou que uma bomba caseira explodiu perto de um quartel da polícia da capital, ferindo várias pessoas, incluindo crianças. A agência estatal SANA culpou os rebeldes pelo ataque.

Em nota, a Coalizão Nacional Síria das Forças de Oposição e da Revolução (CNFROS), a principal organização anti-Assad no país, disse que condena esse tipo de ataque e que “o bombardeio de áreas civis é inaceitável, independentemente das circunstâncias”. Segundo o jornal The New York Times, a coalizão deu a entender que o próprio ditador ordenou os ataques para culpar seus inimigos.

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Armas químicas – Na terça-feira, a CNFROS denunciou que o governo de Bashar Assad utilizou armas químicas na cidade de Saraqeb, na província de Idlib, fronteira com a Turquia. A coalizão pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aprove o mais rápido possível uma resolução que obrigue o regime a permitir a entrada no país de uma comissão para investigar o uso de armas químicas.

Em comunicado, a CNFROS afirmou que ocorreram vários casos de asfixia por gases nessa cidade, mas não informou quando os ataques aconteceram.

(Com agência AFP)

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