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Bangladesh: passa de 400 o número de mortos em tragédia

Desabamento de prédio na capital também deixou 149 pessoas desaparecidas

Por Da Redação
1 Maio 2013, 06h36

O número de mortos no desabamento de um prédio de oito andares em Bangladesh passou dos 400, segundo informou nesta quarta-feira um militar envolvido nas operações de resgate. A queda do edifício Rana Plaza aconteceu na quarta-feira da semana passada, na capital Daca. Na hora do acidente, mais de duas mil pessoas estavam no local, que abrigava diversas fábricas de tecido.

Leia mais: polícia prende proprietários de confecções em prédio que desabou

De acordo com declarações do coronel Shayekh Jaman para a rede CNN, 402 corpos de vítimas foram recuperados dos escombros. Uma lista feita com base no depoimento de familiares de funcionários que trabalhavam no prédio aponta para 149 pessoas desaparecidas.

Desde o desabamento, a capital de Bangladesh testemunha protestos diários por uma punição rigorosa para os responsáveis pela tragédia. Na última terça-feira, mais de 20.000 pessoas foram às ruas de Daca pedindo a execução dos proprietários de fábricas no edifício.

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Prisões – Três donos de confecções que funcionavam no Rana Plaza já foram presos pela polícia de Bangladesh. Eles são acusados de negligência por terem forçado os trabalhadores a voltarem ao prédio mesmo após o surgimento de rachaduras um dia antes da tragédia. Dois funcionários municipais, que teriam atestado a segurança do local, também foram detidos. No último domingo, o proprietário do edifício, Mohammed Sohel Rana, que estava foragido, foi preso tentando escapar para a Índia.

Setor têxtil – O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores do setor têxtil no país asiático, os mesmo que abastecem várias multinacionais ocidentais. A Polícia Industrial acusou os proprietários das fábricas de ignorarem as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.

Bangladesh é o país com os custos mais baratos de produção na indústria da roupa em todo o mundo, e por isso empresas de vários países estão transferindo parte de sua produção para lá. Segundo dados da NGWF, nos últimos 15 anos, acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios ou desabamentos) no país deixaram 600 mortos e 3.000 feridos.

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