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Avião desaparecido pode ter voado baixo para driblar radares

Teoria levantada por pilotos sugere que aeronave da Malaysia Airlines pode ter planado em rotas comerciais para não ser vista como uma ameaça por militares

Por Da Redação
17 mar 2014, 15h30

Segundo uma nova hipótese levantada nesta segunda-feira por pilotos de diversas companhias aéreas, o avião desaparecido da Malaysia Airlines pode ter voado em baixas altitudes em rotas comerciais para escapar da identificação dos radares militares. A manobra, que só seria bem sucedida se coordenada por um especialista em aviação que conhecesse os pontos de voo da região, explicaria por que a aeronave não foi detectada quando alterou a sua rota original, dizem os pilotos que, por questões contratuais com suas respectivas companhias, falaram sobre o caso em condição de anonimato.

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Segundo um dos pilotos que levantaram a hipótese, quem estava no controle da aeronave pode ter tomado o cuidado de deixar o rádio comunicador no modo silencioso, para não atrair suspeitas, e desligar o transponder (aparelho que emite sinais aos radares). Investigações apontam que outro sistema localizador, chamado de Acars, foi desligado antes da última mensagem enviada da cabine do piloto aos controladores no solo. Esse sistema permite que o avião ‘converse’ com computadores em solo e troque informações sobre condições do tempo, outros aviões ao redor, entre outras. Segundo investigações, a derradeira comunicação teria sido feita pelo copiloto Fariq Abdul Hamid, e não pelo piloto Zaharie Ahmad Shah, como as autoridades acreditavam. (Continue lendo o texto)

O desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines

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“Ligar o transponder faria com que a aeronave se tornasse ‘visível’. O seu registro, altura, altitude e velocidade estariam todos visíveis”, disse um capitão de uma companhia aérea.

Para evitar a atenção dos radares militares, o avião teria, então, planado sem mudar o seu curso a uma altitude fixa, em um plano de voo conhecido e a uma velocidade de cruzeiro. “Os controladores militares podem ter visto o avião em uma linha fixa, perceberam que era uma aeronave comercial que estava em uma alta altitude e que não configurava uma ameaça”, afirmou outro piloto.

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“Alguns países pediriam para o avião se identificar, mas ele voava à noite, período em que os controladores prestam menos atenção em aeronaves não identificadas. Se o avião não estivesse voando sobre alvos militares, eles não iriam incomodá-lo”, acrescentaram as fontes.

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Um consenso para os pilotos entrevistados, no entanto, é que só uma pessoa muito bem preparada poderia pôr tal manobra em prática. “Quem fez isso provavelmente tinha muitos conhecimentos sobre aviação, teria planejado isso deliberadamente, tinha nervos de aço para atravessar o primeiro radar sem ser detectado e era confiante o bastante para controlar um avião cheio de gente”. As autoridades malaias apontaram que a nova teoria não passa de especulação.

Suspeitos – Conforme aumentam as suspeitas sobre o piloto e o copiloto, as autoridades trabalham para traçar um perfil das únicas pessoas que teoricamente tinham acesso ao controle do avião no momento em que ele desapareceu dos radares. Buscas feitas nas casas de Hamid e Shah foram realizadas para a coleta de objetos eletrônicos, computadores e utensílios pessoais que possam indicar se ambos já planejavam o sequestro ou sabotagem da aeronave. Um simulador de voo do Boeing 777 que estava na casa do piloto também foi confiscado para ser analisado pela polícia.

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(Com agência Reuters)

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