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Ativista, Miss Mundo Canadá diz ter sido barrada na China

Anastasia Lin, chinesa que vive em Toronto, viajou ao país asiático para o concurso Miss Mundo. Ela afirma que sua entrada foi impedida por sua atuação em grupo religioso perseguido na China

Por Da Redação
27 nov 2015, 14h04

A representante do Canadá no concurso Miss Mundo afirmou nesta quinta-feira ter sido impedida de entrar na China para participar da 65ª edição da competição, que acontece em dezembro no sul do país. Segundo Anastasia Lin, as autoridades a barraram por ela fazer parte do Falun Gong, grupo religioso que mistura ideias do budismo e taoísmo e que foi banido pelas autoridades chinesas em 1999.

Anastasia, 25 anos, nasceu na China e mudou-se para Toronto aos 13. Com frequência, faz críticas ao seu país de origem pelas violações aos direitos humanos e perseguições religiosas, principalmente ao Falun Gong.

Segundo ela, logo após a sua vitória no concurso Miss Mundo Canadá, em maio, autoridades chinesas visitaram o seu pai, que vive no país asiático, para intimidá-lo. “Meu pai tem medo de falar comigo. Sem dúvidas temendo por sua vida e deus negócios, ele me pediu para parar de lutar pelos direitos humanos. Ele me disse que, se eu não parar, teríamos que seguir por caminhos diferentes”, escreveu a miss em um artigo publicado no jornal The Washington Post.

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A jovem conta que não conseguiu com antecedência o visto para entrar na China, mas decidiu viajar ao país mesmo assim e pedir a permissão ao chegar lá. No entanto, foi impedida de embarcar no voo de conexão de Hong Kong para Sanya, na ilha chinesa de Hainan, após um oficial comunicar que ela não receberia o visto.

A embaixada chinesa em Ottawa não quis comentar a recusa do visto de Anastasia, mas emitiu o seguinte comunicado: “A China acolhe todas as atividades lícitas organizadas na China por organizações internacionais, incluindo a competição Miss Mundo. Mas a China não permite que nenhuma persona non grata vá para o país.”

Nesta sexta-feira, em suas redes sociais e em diversas entrevistas à imprensa internacional, a Miss Mundo Canadá pediu apoio para pressionar o governo da China. “Eu não deveria enfrentar essa batalha sozinha. Se eles começarem a barrar candidatas de concurso de beleza, o quão patético será?”, disse. Ela ainda solicitou maior envolvimento do governo canadense para defender a sua presença no concurso de beleza.

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(Da redação)

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