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Com ação na Somália, sobe para 45 número de vítimas do terror na África em dois dias

Foram doze mortos em ataque reivindicado pelo grupo radical Shabab na capital Mogadíscio. Outros ataques, com as digitais do Boko Haram, atingiram Camarões e Nigéria no final de semana

Por Da Redação
26 jul 2015, 10h33

A explosão de um carro-bomba na frente de um hotel deixou pelo menos doze mortos neste domingo em Mogadíscio, capital e maior cidade da Somália. Com isso, subiu para 45 o total de vítimas de uma série de atentados que abalaram o continente africano neste final de semana.

Outras dezenove pessoas morreram em razão do ataque suicida de uma mulher-bomba em Maroua, no norte de Camarões, no final da noite de sábado. Na manhã de domingo, a tragédia se repetiu na Nigéria: catorze pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas após o ataque de mais um terrorista suicida a um mercado da cidade de Damaturu, capital do Estado de Yobe.

Embora nenhuma organização tenha reivindicado a autoria até o momento, tanto o atentado em Camarões quanto aquele que atingiu a Nigéria seguem o padrão das ações do grupo radical islâmico Boko Haram. Registrado nas cercanias de um bar movimentado, o ataque em Camarões ocorreu apenas três dias depois de outros dois que as autoridades também acreditam estar ligados ao Boko Haram. A cidade de Maroua fica próxima da fronteira com a Nigéria e é base de ações militares conjuntas dos dois países contra o grupo.

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O atentado em território nigeriano aconteceu poucas horas depois, já na manhã de domingo. O terrorista suicida detonou seus explosivos na entrada de um mercado, segundo relatou à Agência Efe uma testemunha do ataque, que conseguiu contar 14 corpos. “A explosão foi tão forte que sacudiu os edifícios da região”, disse Asabe Abukabar, que mora perto do mercado e cujo edifício foi afetado pela detonação.

Nos últimos meses o grupo terrorista Boko Haram recorreu aos atentados em mercados, locais de culto e estações de ônibus para prosseguir sua campanha de terror no nordeste da Nigéria, onde procura implantar um califado islâmico. O exército classifica estes locais de “alvos fáceis”, que o grupo ataca para continuar matando após perder terreno perante o avanço dos militares nigerianos e da força multinacional de países vizinhos. Desde o último dia 29 de maio, quando o novo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, tomou posse de seu cargo, a milícia fundamentalista matou mais de 500 pessoas.

No caso do atentado de hoje na Somália, a autoria foi reivindicada por outro grupo radical islâmico, o Shabab. Os terroristas divulgaram que o ataque ao hotel Jazeera Palace, localizado nas proximidades do aeroporto de Mogadíscio e muito utilizado por diplomatas estrangeiros, teria sido uma retaliação à morte de civis em ações do exército somali.

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(Com agência EFE)

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