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Ataque das Farc deixa 500 mil pessoas sem eletricidade

Os guerrilheiros utilizaram explosivos para derrubar uma torre elétrica. Em Bruxelas, o presidente Juan Manuel Santos condenou o ataque e classificou-o como 'terrorismo'

Por Da Redação
11 jun 2015, 11h49

Um novo ataque atribuído às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deixou cerca de meio milhão de moradores do departamento colombiano de Caquetá, no sul do país, sem energia elétrica. A ação foi duramente condenada em Bruxelas pelo presidente Juan Manuel Santos, que está na Bélgica para um encontro de líderes latino-americanos em europeu.

O incidente aconteceu na noite desta quarta-feira na torre 98 da linha de transmissão de energia elétrica Altamira-Florencia, informou o Exército. A torre foi derrubada com o uso de explosivos. A governadora Martha Liliana Agudelo lamentou esta nova atuação das Farc que, também deixou as escuras Florencia, a capital de Caquetá. Em sua conta no Twitter ela escreveu que o ato “é um terrorismo que afeta à sociedade civil”.

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“São irracionais os atos terroristas que estão cometendo explodindo as torres para deixar povoações inteiras sem luz. O que aconteceu em Caquetá, o que aconteceu em Tumaco, o que aconteceu em Buenaventura. Isso não tem qualquer explicação”, disse o presidente colombiano em Bruxelas. Em sua fala Santos se referiu a outros atentados cometidos nos últimos dias contra estruturas petrolíferas, energéticas e de água potável na Colômbia.

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As negociações com as Farc passam por um período tenso após a guerrilha romper o acordo de cessar-fogo e atacar tropas do Exército. O governo colombiano reagiu e voltou a autorizar o bombardeio das estruturas militares da guerrilha. Integrantes do governo e das Farc se reúnem com frequência em Havana, mas não conseguem chegar a um consenso sobre a responsabilização criminal de terroristas que cometeram graves delitos contra a população colombiana.

Os guerrilheiros dizem que só prosseguirão com as negociações se Santos conceder anistia para todos os membros do grupo, mas o presidente já deixou claro que não perdoará assassinatos ou narcotráfico. Em mais de cinco décadas, o conflito armado colombiano já deixou pelo menos 220.000 mortos e mais de seis milhões de pessoas foram deslocadas.

(Da redação)

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