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Ataque contra policiais deixa ao menos 18 mortos na China

O atentado ocorreu na região de Xinjiang, no noroeste do país, lar da etnia muçulmana uigur. O governo chinês proibiu os islâmicos de jejuarem durante o mês do Ramadã

Por Da Redação
24 jun 2015, 08h36

Pelo menos dezoito pessoas morreram em um ataque com armas brancas e uma bomba contra uma blitz policial na região de Xinjiang, no noroeste da China, depois que o governo chinês proibiu que parte da população desta conflituosa região realizasse o jejum do Ramadã, o mês sagrado do Islã. A Radio Free Asia (RFA), um meio financiado pelos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira que o incidente ocorreu na cidade de Kashgar, centro histórico e cultural da etnia uigur, que professa a religião islâmica e é majoritária em Xinjiang.

Nessa região autônoma da China, os uigures costumam entrar em conflito com os chineses han, a principal etnia do país, pois afirmam que são discriminados. Aparentemente, o ataque começou quando um carro acelerou ao chegar à blitz policial e o motorista atropelou um policial, que acabou com uma fratura na perna. “Então, dois suspeitos saíram do carro e mataram com facadas outros dois agentes que tinham se aproximado para ajudar seu colega”, declarou Turghun Memet, um oficial de uma delegacia de polícia próxima.

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Os agentes de trânsito, que não portavam armas, pediram reforços, mas quando estes chegaram, segundo Memet, outros três suspeitos tinham se aproximado do local em uma moto e atacaram o dispositivo policial com explosivos, matando três agentes e ferindo outros quatro, segundo a versão do oficial. Nesse momento, a polícia armada matou os suspeitos, de acordo com a versão oficial. Os veículos estatais chineses não divulgaram o número de terroristas que foram mortos. “Alguns estão dizendo que todos os suspeitos foram mortos, enquanto outros dizem que alguns ficaram feridos e foram transferidos para um hospital”, informou a RFA.

Um vendedor de comida que trabalha próximo do local onde ocorreu o incidente relatou outra versão do ocorrido. “Vi gente correndo em todas as direções para salvar sua vida quando a polícia começou a disparar, inclusive muitas mulheres que estavam chorando e gritando desesperadas”, disse à RFA. Um trabalhador aposentado, que também não quis se identificar, comentou que tinha ouvido da polícia que “28 pessoas morreram no incidente, incluídos seis suspeitos do ataque e três policiais, enquanto as outras vítimas eram pessoas que passavam pelo local”.

(Da redação)

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