Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Associação farmacêutica da Venezuela lista 150 medicamentos em falta no país

Entre os pacientes afetados pela escassez de remédios estão hipertensos, diabéticos e doentes em tratamento de diversos tipos de tumores

Por Da Redação
20 jan 2016, 21h19

A Federação Farmacêutica Venezuelana (Fefarven) listou 150 medicamentos que estão em falta no país. Entre os produtos listados estão remédios para o tratamento de doenças crônicas, como hipertensão, e de diversos tipos de câncer. Por causa da grave escassez de remédios para atender a uma população de 29 milhões de pessoas, a Venezuela está sofrendo “uma crise humanitária” e requer ajuda internacional rápida, de acordo com a associação.

“O governo nacional precisa aceitar que estamos numa crise humanitária no setor de saúde, com pacientes morrendo no nosso território por falta de remédios”, disse o presidente da associação, Freddy Ceballos, em comunicado. “É necessário ativar todos os mecanismos de ajuda internacional para a saúde para resolver essa crise o quanto antes”, acrescentou ele, sem especificar que ajuda deveria ser buscada.

O presidente da Fefarven informou que há cerca de 7 milhões de unidades de medicamentos disponíveis nas drogarias do país atualmente, a maioria para doenças de baixa ocorrência, e que para atender às necessidades venezuelanas, as farmácias deveriam estar abastecidas com ao menos 45 milhões de medicamentos, grande parte para as doenças mais comuns.

Leia mais:

Escassez de medicamentos provoca desespero na Venezuela

Continua após a publicidade

Doentes recorrem a remédios veterinários diante da escassez na Venezuela

Atualmente, o governo chavista centraliza todas as importações, mas é incapaz de assumir a dívida com a indústria farmacêutica, que já excede 5 bilhões de dólares, cerca de 20 bilhões de reais. Já a produção nacional, como os outros setores do país, não recebe as matérias primas que necessita.

Em dezembro, o caso de um menino de 3 anos que morreu pela falta de um remédio voltou a chamar a atenção para a crise. Ricardo Medina, que sofria com um câncer no pulmão, precisava urgentemente de um medicamento chamado cardioxane, um protetor cardíaco para pacientes que fazem quimioterapia. A família da criança chegou a fazer pedidos e reclamações desesperadas nas redes sociais, mas o hospital não conseguiu o remédio e Ricardo acabou morrendo. “Não conseguiram o medicamento. Graças a esse governo maldito. Meu sobrinho de 3 anos morreu nessa madrugada”, escreveu a tia do menino, Adriana Medina, em sua página no Twitter no dia 14 de dezembro.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.