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Assange diz que ‘em breve’ deixará embaixada equatoriana

O fundador do 'Wikileaks' afirmou que os dois anos de confinamento no edifício, com apenas uma hora por dia ao ar livre, prejudicaram sua saúde

Por Da Redação
18 ago 2014, 07h28

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, assegurou nesta segunda-feira que “em breve” deixará a embaixada equatoriana em Londres, onde está refugiado há mais de dois anos para evitar sua extradição para a Suécia. Em entrevista coletiva junto ao chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, Assange não explicou como vai ser sua saída da embaixada nem se há a possibilidade de ele se entregar às autoridades da Grã-Bretanha por razões de saúde, como antecipou a emissora britânica Sky News.

Assange afirmou que a permanência sob retenção em Londres durante mais de quatro anos “sem acusações”, e durante dois anos confinado na embaixada equatoriana sem sair, teve um efeito em sua saúde. No tempo em que ele ficou na embaixada, Assange passava uma hora por dia ao ar livre se exercitando ou apenas relaxando na área externa do edifício, que fica na zona norte de Londres.

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Desde que Assange se refugiou na embaixada equatoriana em 19 de junho de 2012, a Grã-Bretanha insistiu em que, quando a deixar, ele será detido e entregue às autoridades da Suécia para responder por acusações de abuso sexual contra duas mulheres suecas.

A entrevista que Assange e o chanceler equatoriano deram nesta segunda lembrou que neste mês é o segundo aniversário do asilo político que o Equador outorgou ao ativista, em agosto de 2012. De acordo com Patiño, Quito ter intenção de manter Assange em sua embaixada pelo “tempo que for necessário”. O chanceler equatoriano assegurou, porém, que “chegou a hora de libertar Julian Assange” e que sejam respeitados seus direitos humanos. O ativista australiano, de 43 anos, insistiu o tempo todo que seu processo na Suécia é forjado e ele não tem nenhuma acusação da Justiça britânica.

Resposta britânica – A Grã-Bretanha pediu ao Equador para que colabore para resolver a situação “difícil e custosa” do fundador do Wikileaks, Julian Assange. “Continuamos tão comprometidos como sempre para conseguir uma solução diplomática para a situação”, disse um porta-voz do Ministério britânico de Relações Exteriores após a entrevista coletiva conjunta entre o chanceler equatoriano e Assange. O representante do Foreign Office acrescentou que o Executivo de Londres é “claro” ao manifestar que a legislação britânica “deve ser respeitada” e que “Assange deveria ser extraditado para Suécia”, país que pede sua presença para ser julgado por crimes sexuais.

(Com agência EFE)

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