Irã e Hezbollah sustentam Assad, diz chanceler britânico
Guerra respinga no Líbano, onde 10 pessoas morreram em conflitos sectários
O Irã e o grupo militante xiita libanês Hezbollah estão “sustentando” o ditador sírio, Bashar Assad, dando-lhe um apoio crescente, disse o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, nesta quarta-feira. Enquanto isso, o impacto da guerra civil síria é cada vez maior no Líbano, onde 10 pessoas morreram em conflitos sectários também nesta quarta-feira.
Falando pouco antes de uma reunião da aliança Amigos da Síria na capital jordaniana, Hague disse que a Grã-Bretanha vai exortar as potências internacionais a definir uma data, nos próximos dias, para uma conferência internacional para tentar acabar com o conflito de dois anos na Síria, que ameaça a estabilidade regional.
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Os ministros das Relações Exteriores de 11 países se encontram nesta quarta-feira em Amã, na Jordânia, para começar a elaborar a futura conferência proposta pelos Estados Unidos e Rússia para buscar uma saída política à guerra civil na Síria. A conferência deve ocorrer em Genebra, na Suíca, mas ainda não tem uma data definida – a ideia é realizá-la em junho. A reunião na Jordânia conta com a participação de representantes dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Catar, além de membros da oposição síria.
Líbano – Ao menos 10 pessoas morreram e 70 ficaram feridas em um novo confronto sectário em Trípoli, no Líbano. Quatro morreram em uma briga entre alauítas que apoiam Assad e sunitas, que defendem a oposição síria. Dois soldados libaneses morreram no domingo em conflitos semelhantes. Segundo a imprensa libanesa, os moradores de Trípoli precisaram se refugiar da troca de tiros no quarto dia de confrontos diretos.
(Com agência Reuters)