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Assad: ‘EUA pagarão o preço em caso de intervenção’

Em novo trecho de entrevista divulgada por canal americano, ditador sírio afirma que região 'é uma área prestes a explodir'

Por Da Redação
9 set 2013, 14h57

O ditador sírio Bashar Assad afirmou que os Estados Unidos e seus aliados “pagarão o preço” se decidirem atacar seu país. Em declarações veiculadas nesta segunda-feira pelo programa This Morning, da rede americana CBS, Assad afirmou que os países ocidentais poderão intervir em uma região “explosiva”.

“O governo sírio não é o único personagem da região. Há diferentes grupos, diferentes frações, ideologias diferentes”, afirmou. “É uma área onde tudo está a ponto de explodir. Preparem-se para tudo”, ameaçou o ditador, referindo-se ao fato de que vários grupos rebeldes que atuam no país são compostos por radicais islâmicos.

No domingo, outros trechos da entrevista já haviam sido divulgados. Neles, Assad negou que tenha usado armas químicas contra a população síria em um ataque no dia 21 de agosto, como acusam os EUA. A ação, segundo a inteligência americana, provocou mais de 1 400 mortes.

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“Como podem falar do que aconteceu se não têm provas? Não somos como a administração americana (…), somos um governo que trabalha com provas”, disse ele ao jornalista Charlie Rose.

Nos trechos divulgados nesta segunda, Assad foi consultado sobre se uma eventual represália contra os Estados Unidos ou seus aliados incluiria ataques com armas químicas.”Tudo dependeria se os rebeldes ou os terroristas na região ou algum outro grupo as tem”, respondeu. “Poderia ocorrer, não sei. Não sou um adivinho”, disse.

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Foi a primeira entrevista concedida por Assad desde que o presidente americano Barack Obama pediu ao Congresso a aprovação do uso de forças militares para punir o regime sírio.

​O Congresso deve votar nesta semana o pedido de Obama. Está previsto que o presidente faça na terça-feira um discurso ao povo americano para defender uma ação militar na Síria. O plano prevê um ataque limitado, sem uso de tropas terrestres e sem envolvimento a longo prazo na guerra civil da Síria, que assola o país há mais de dois anos e já deixou mais de 100 000 mortos.

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