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Arábia Saudita volta a atacar o Iêmen após fim da trégua

Não houve acordo para prolongar o cessar-fogo. O Exército saudita voltou a atacar posições estratégicas e tanques de guerra dos rebeldes houthi na cidade de Aden

Por Da Redação
18 Maio 2015, 18h17

A coalizão chefiada pela Arábia Saudita voltou a bombardear o Iêmen após o término do cessar-fogo humanitário de cinco dias. A trégua teve fim no domingo à noite e não houve acordo para prolongá-la. Segundo o jornal The Guardian, o Exército saudita atacou posições estratégicas e tanques de guerra dos rebeldes houthi na cidade portuária de Aden, localizada ao sul do país. Os ataques tiveram início em março e são apoiados por unidades militares aliadas ao governo iemenita. O atual presidente, Abd Rabbo Mansour Hadi, foi obrigado a fugir para a Arábia Saudita diante do avanço das milícias xiitas. O objetivo da ofensiva é enfraquecer os houthis e reestabelecer a ordem democrática no país.

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No domingo, centenas de políticos iemenitas e chefes tribais começaram a discutir na Arábia Saudita o futuro do país. Os rebeldes rejeitaram as duas principais condições para participar das negociações: a volta de Saleh ao poder e a realização do encontro em território saudita. Com a ausência dos representantes das milícias xiitas, as conversas dificilmente resultarão em um acordo para interromper a onda de violência na qual o Iêmen mergulhou desde setembro do ano passado, quando a capital Sanaa caiu nas mãos das milícias. O enviado da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, pediu para que as partes envolvidas no confronto “evitem tomar ações que prejudiquem aeroportos, centros das cidades e a infraestrutura do transporte.”

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A ONU estima que o conflito no Iêmen provocou a morte de mais de 1.400 pessoas, sendo a maioria civis, desde 19 de março. Um bloqueio imposto pela Arábia Saudita tem provocado falta de comida, água, suprimentos médicos e eletricidade para a população de 25 milhões do país. Durante o cessar-fogo, organizações humanitárias se esforçaram para distribuir ajuda às pessoas atingidas pelo confronto. Um navio iraniano também está a caminho do país para entregar suprimentos. A comunidade internacional acusa o Irã de financiar os rebeldes houthis e tramar a escalada de tensão que culminou na derrubada do governo iemenita.

(Da redação)

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