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Rebeldes reivindicam “status especial” para o Leste da Ucrânia

Nova reunião está marcada para sexta-feira; Otan estuda criar força no leste europeu

Por Da Redação
1 set 2014, 20h55

Representantes dos separatistas do leste da Ucrânia afirmaram nesta segunda-feira que estão dispostos a continuar fazendo parte do território ucraniano se receberem “status especial”, sem citar a palavra independência. A afirmação foi feita durante as negociações preliminares de paz, em Minsk, capital da Bielorrússia, que contaram também com representantes da Rússia, que patrocina os rebeldes; de uma autoridade do alto escalão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE); e do ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma. Na semana passada, um primeiro encontro contou com a participação dos presidentes da Ucrânia, Petro Porsoshenko, e da Rússia, Vladimir Putin.

Além do status especial, os rebeldes também disseram que uma de suas condições para a paz com Kiev é o fim da ofensiva militar do exército ucraniano, que recentemente vem enfrentando uma série de reveses no campo de batalha. O governo da Ucrânia atribui o avanço dos rebeldes ao reforço de pelo menos 1.600 soldados russos que se juntaram aos rebeldes. Moscou nega que suas tropas estejam na Ucrânia. A reunião terminou sem o anúncio de qualquer medida prática. Uma nova reunião está prevista para sexta-feira.

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Otan – Membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vão discutir nesta semana uma proposta para a criação de uma força de emergência e a estocagem de equipamentos militares e suprimentos no leste europeu para ajudar a proteger países-membros da entidade contra possíveis agressões da Rússia, afirmou hoje o secretário-geral Otan, Anders Fogh Rasmussen. “O plano vai garantir que tenhamos as forças certas e os equipamentos certos no lugar certo e na hora certa”, comentou Rasmussen.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, e chefes de Estado e governo de outros países que integram a Otan iniciam na quinta-feira uma reunião de cúpula de dois dias, no País de Gales. A expectativa é que o encontro seja dominado por debates sobre como a aliança deverá reagir no longo prazo a ações da Rússia contra a Ucrânia e sobre implicações para a segurança na Europa. Segundo Rasmussen, a nova força poderá ser composta por milhares de soldados que seriam fornecidos de forma rotativa pelos 28 países que formam a Otan.

(Com agências EFE e Reuters e Estadão Conteúdo)

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