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Após prisão de tabeliã, casal gay consegue se casar nos EUA

A funcionária havia se recusado a emitir a licença de casamento a James Yates e William Smith Jr

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h25 - Publicado em 4 set 2015, 13h47

Os casais gays do condado de Rowan, no estado americano do Kentucky, começaram nesta sexta-feira a obter as licenças de casamento que haviam sido negadas por motivos religiosos por uma tabeliã, que foi presa por violar a decisão da Suprema Corte de legalizar as uniões de pessoas do mesmo sexo em todo o país.

Os primeiros a receber o documento foram James Yates, de 41 anos, e William Smith Jr., de 33 anos, juntos há quase uma década. A funcionária Kim Davis havia se recusado a tramitar o pedido de casamento deles.

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Em frente à corte federal do Kentucky, dois grandes grupos de manifestantes aguardavam a saída dos recém-casados. De um lado, cartazes com mensagens como ‘O amor ganhou’ apoiavam o casamento gay, ou que os criticavam com frases como ‘Bem-vindos a Sodoma e Gomorra’.

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A funcionária, transformada em um símbolo de oposição ao casamento gay por motivos religiosos, permanecerá presa até decidir obedecer à Suprema Corte. Kim Davis decidiu deixar de emitir licenças de casamento em junho, quando o Supremo decidiu a favor da legalização das uniões entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, o que anulou o poder dos estados de proibir o casamento gay.

Quando o governador do Kentucky, o democrata Steve Beshear, ordenou que os cartórios passassem a conceder licenças de casamento aos homossexuais, Davis decidiu interpor uma ação em uma corte federal, com o argumento de que suas crenças religiosas a eximiam de ter de cumprir essa obrigação. Na segunda-feira passada, a Justiça ordenou que ela começasse a emitir licenças matrimoniais para qualquer casal, homossexual ou heterossexual, imediatamente.

O juiz federal David Bunning afirmou que Davis será posta em liberdade assim que aceitar cumprir a ordem e tramitar as licenças. “A Corte não pode tolerar a desobediência deliberada de sua ordem emitida legalmente”, disse o juiz David Bunning. “Se você dá às pessoas a oportunidade de escolher quais ordens elas podem seguir, isso pode causar problemas”.

Desde que o casamento gay foi legalizado, esta é a primeira vez que um caso deste tipo chega ao Supremo.

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(Com EFE)

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