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Após breve trégua, coalizão árabe bombardeia rebeldes no Iêmen

Caças bombardearam um quartel tomado por rebeldes xiitas houthis no sudoeste do país. EUA advertem Irã para que os persas não se envolvam nos conflitos no Iêmen

Por Da Redação
22 abr 2015, 08h30

A coalizão de países árabes liderada pela Arábia Saudita bombardeou nesta quarta-feira um quartel na cidade de Taiz, no sudoeste do Iêmen, pouco depois do local ser tomado por rebeldes do movimento xiita houthi. Esse ataque, além de outro lançado contra um depósito de armas perto da capital Sana, também controlada pelos houthis, ocorreu depois de a coalizão árabe ter anunciado ontem o fim de suas operações aéreas no Iêmen.

Combatentes houthis e forças militares leais aos rebeldes tomaram nesta madrugada o controle da sede da 35ª Brigada de Blindados, que ainda apoiava o presidente deposto do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi. Moradores de Taiz disseram que os houthis usaram tanques para atacar o quartel, obrigando as tropas da 35ª Brigada a fugirem do local. Vários soldados morreram e outros ficaram feridos na ofensiva, apesar de não haver até então um número exato de vítimas.

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Os soldados da 35ª Brigada resistiam ao lado de milícias tribais leais a Hadi há dias em Taiz. Na cidade, vários outros quartéis das forças ligadas aos houthis tinham sido bombardeados recentemente pela coalizão. No sul do Iêmen, em Áden, navios da coalizão atacaram posições dos houthis. Além disso, foram registrados combates entre os rebeldes e as forças leais a Hadi, que estabeleceu a cidade portuária como sua sede antes de fugir para a Arábia Saudita no mês passado.

Já o bombardeio em Sana ocorreu à 1h do horário local (19h de terça-feira em Brasília) e teve como alvo um armazém de mísseis nos arredores da capital. Além de ter anunciado o fim dos bombardeios, o porta-voz da coalizão árabe, Ahmed al Asiri, tinha informado que começaria no Iêmen a chamada operação “Devolução da Esperança” para reconstruir o país e supervisionar o processo de transição.

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A coalizão árabe e os Estados Unidos afirmam que o Irã – o maior país xiita da região – está por trás da revolta no Iêmen. O presidente americano Barack Obama alertou nesta terça o Irã para o risco que uma possível ajuda aos rebeldes houthis no Iêmen. Ele afirmou que a marinha dos Estados Unidos garantirá “a liberdade de navegação” na região do Golfo Pérsico.

Em entrevista à emissora MSNBC, Obama se referiu às embarcações iranianas que atualmente estão em águas internacionais, mas que algumas informações apontam que poderiam se dirigir ao Iêmen para fornecer armas aos rebeldes. Segundo Obama, um possível envolvimento do Irã no conflito iemenita dificultaria os esforços para encontrar uma solução política ao problema. Já o Irã negou as acusações de que estaria por trás do conflito no Iêmen.

Libertação de reféns – Os rebeldes xiitas ibertaram o ministro da Defesa, um irmão do presidente Hadi e um oficial do exército, que haviam sido capturados em 25 de março no sul do Iêmen.

(Da redação)

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