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Al-Sisi é promovido a marechal e será candidato à presidência do Egito

No mesmo dia em que o o general foi promovido, a cúpula do Exército egípcio o autorizou a concorrer nas eleições presidenciais, que devem ocorrer em abril

Por Da Redação
27 jan 2014, 11h52

A cúpula militar do Egito autorizou nesta-segunda-feira Abdel Fatah Al-Sisi a candidatar-se nas próximas eleições presidenciais, informou a agência estatal de notícias Mena. Também nesta-segunda feira, o general Al-Sisi, homem forte do Egito desde que anunciou a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi em julho, foi promovido a marechal, a mais alta patente do exército egípcio, anunciou a presidência. “O presidente interino Adly Mansour emitiu um decreto presidencial promovendo o general Abdel Fattah Al-Sisi, ministro da Defesa, ao posto de marechal de campo”, diz o comunicado. Também

Pessoas próximas ao marechal não escondiam a intenção de Al-Sisi de se apresentar como candidato nas eleições presidenciais. A promoção de patente e a carta branca para a candidatura acontecem depois de grandes multidões terem realizado manifestações no final de semana pedindo que Al-Sisi concorra ao cargo máximo do país.

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O general reformado Hossam Sweilam, analista que ainda é bastante próximo ás Forças Armadas, disse acreditar que a promoção foi uma honraria antes de Al-Sisi disputar as eleições. “Esta é uma medida tardia do Estado para homenagear o homem que retirou a Irmandade Muçulmana do poder”, disse ele. “A medida serve para abrir caminho para que ele deixe o Exército com o título mais alto e participe das eleições”, completou. Pela lei, um membro das Forças Armadas não pode concorrer à presidência.

No domingo, o presidente interino Adly Mansour anunciou que as eleições presidenciais serão realizadas antes das parlamentares, alterando a ordem inicialmente estabelecida por um plano de transição apresentado pelos militares após a queda de Mursi. (Continue lendo o texto)

Poucos militares egípcios alcançaram a mais alta patente militar, entre eles, está o marechal Hussein Tantawi, ex-chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que assumiu um governo interino após a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak, no início de 2011.

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O CSFA é agora liderado pelo marechal Al-Sisi, que sucedeu o marechal Tantawi no Ministério da Defesa, quando Mursi o afastou do cargo durante o verão de 2012. Mursi, o único presidente democraticamente eleito do Egito, foi o primeiro chefe de Estado que não pertencia ao exército a dirigir o mais populoso de todos os países árabes. Nenhum dos seus antecessores, todos ex-militares, chegou a ser marechal.

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(Com agência France-Presse e Estadão Conteúdo)

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