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Advogado de Nelson Mandela defenderá opositor venezuelano

O canadense Irwin Cotler, especializado em direitos humanos, é ex-ministro da Justiça e ex-procurador-geral de seu país. Ele não vai cobrar por seu trabalho

Por Da Redação
6 fev 2015, 06h59

O partido Vontade Popular (VP), liderado pelo opositor venezuelano Leopoldo López, preso há quase um ano, informou nesta quinta-feira que o reconhecido advogado canadense Irwin Cotler, que defendeu o líder sul-africano Nelson Mandela, se incorporará à defesa do político. A informação foi revelada pelo VP através de um comunicado assinado pelo coordenador político do partido, Carlos Vecchio, que antecipou que Cotler viajará “em breve” a Caracas para “constatar pessoalmente a situação” na qual se encontra López, preso em uma prisão militar nos arredores da capital venezuelana.

Além disso, o partido informou que já manteve reuniões com Cotler em seu escritório no Canadá e que ele já está ciente dos principais fatos envolvendo a prisão de López. Numa dessas reuniões, foram acertados os detalhes da participação ad honorem (sem a cobrança de honorários) de Cotler na equipe legal de López.

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Cotler é um parlamentar canadense, ex-ministro da Justiça e ex-procurador-geral de seu país. É especialista em direito internacional e advogado internacional de direitos humanos. López é acusado pelos delitos de instigação pública, formação de quadrilha, danos à propriedade e incêndio durante os incidentes violentos que ocorreram ao término de uma manifestação no dia 12 de fevereiro do ano passado. Somadas, as penas pelos crimes aos quais responde podem resultar em mais de treze anos de prisão. Nesse dia se iniciou uma onda de protestos no país que se estendeu por quatro meses e que deixou um balanço oficial de 43 mortos e centenas de feridos. O processo de julgamento, que começou no último dia 23 de julho, foi questionado pela equipe legal encarregada da defesa de López, que denunciou “grotescos vícios processuais”.

Poudo depois da prisão de López, ao Ministério Público controlado pelo chavistas chegou a anunciar que ele responderia pelas acusações de terrorismo e homicídio, entre outras. Organismos como a Anistia Internacional condenaram a prisão e a natureza das acusações, afirmando que elas consistiam em “uma tentativa politicamente motivada para silenciar a dissidência no país”. As acusações de terrorismo e homicídio foram posteriormente arquivadas, mas López continuou preso e os promotores ainda insistiram que ele respondesse pelas quatro acusações que agora serão julgadas.

(Com agência EFE)

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