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Abdeslam quer ser extraditado “o mais rápido possível” à França

Por Da Redação
24 mar 2016, 08h28

O terrorista acusado de ser o mentor dos atentados de Paris, Salah Abdeslam, preso na última sexta-feira em Bruxelas, capital da Bélgica, quer ser extraditado “o mais rápido possível à França”, indicou nesta quinta-feira seu advogado, Sven Mary. Na saída de uma audiência na Câmara do Conselho de Bruxelas, responsável pela fase de instrução da investigação penal, Mary afirmou que seu cliente, até pouco tempo o homem mais procurado da Europa, lhe repassou esse desejo.

A audiência em que a Câmara do Conselho de Bruxelas deveria decidir sobre a manutenção de Abdeslam na prisão foi adiada para o dia 7 de abril, informou a Procuradoria Federal da Bélgica em nota. O mesmo órgão também deve decidir sobre o prolongamento da prisão de Amine Choukri e de Abid Aberkane, que receberam Abdeslam no distrito de Molenbeek antes de ser detido, e de outros suspeitos de terem envolvimento com os ataques terroristas de Paris.

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Absdelam também não será interrogado pelo juiz de instrução, segundo o advogado. Além disso, Mary afirmou que seu cliente não quis colaborar com os investigadores que foram visitá-lo na prisão na terça-feira, após o duplo-atentado ocorrido em Bruxelas. O terrorista está sendo mantido na prisão de segurança máxima de Brugges e se recupera “pouco a pouco” dos ferimentos sofridos durante sua detenção, quando levou um tiro no joelho. As forças especiais belgas dispararam para imobilizá-lo e para impedir que ele fugisse. Mary foi agredido ontem por uma pessoa que o reprovou por defender o terrorista.

O balanço de vítimas dos atentados desta terça está em 31 mortos e 300 feridos. Segundo a ministra da Saúde da Bélgica, Maggie De Block, 61 pessoas estão internadas em graves condições. “Os ferimentos mais graves são as amputações e as queimaduras causadas pela forte explosão, e os causados por estilhaços de metal”, ressaltou.

(Da redação)

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Saiba onde foram os ataques em Bruxelas

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