A vida breve de Cecil
Como um dentista americano virou vilão global ao matar ilegalmente o mais querido leão entre os turistas que visitam a África
No dia 1º de julho, um grupo de caçadores amarrou uma carcaça na traseira de um jipe e usou o animal morto para atrair Cecil, um magnífico leão de 13 anos, para fora da área de proteção ambiental do Hwange National Park, no Zimbábue. Cecil seguiu o rastro. Pouco tempo depois, foi atingido por uma flecha, provavelmente disparada por um arco composto, próprio para abater grandes mamíferos. O ferimento não foi suficiente para derrubá-lo. Cecil passou quarenta horas arrastando-se e sendo perseguido pelos caçadores, que, ao o encontrarem novamente, utilizaram um fuzil para pôr fim à agonia. Decapitaram-no, então, e arrancaram-lhe a pele. O que sobrou do corpo foi deixado para trás. Casos como o de Cecil, infelizmente, são comuns. Mas os detalhes de sua morte, aliados à ilegalidade da caça e ao fato de que o leão era o mais querido pelos turistas na África, estudado pela Universidade de Oxford, contribuíram para criar uma comoção mundial.
Leia também
Jericho, irmão do leão Cecil, é assassinado ilegalmente no Zimbábue
Zimbábue pede extradição do dentista americano que matou leão Cecil
Acusados de ajudar americano a matar o leão Cecil são liberados sob fiança
Caçador de Cecil: de dentista anônimo a um dos homens mais odiados do planeta
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no tablet, no iPhone ou nas bancas. Tenha acesso a todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.
Outros destaques de VEJA desta semana