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A poucas horas da reunião para um cessar-fogo, combates continuam na Ucrânia

As regiões de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano, seguem sob pesado fogo de artilharia e mísseis. Pelos menos cinco civis morreram nas últimas horas

Por Da Redação
5 set 2014, 07h38

Os combates entre as forças de Kiev e os separatistas pró-Rússia continuam no leste da Ucrânia a poucas horas de começar em Minsk, na Bielorrússia, as consultas entre os dois lados para debater um cessar-fogo e um plano de paz permanente. Pelo menos cinco civis morreram e outros nove ficaram feridos na madrugada desta sexta-feira em Donetsk, capital da região homônima. A cidade está submetida há semanas a tiros de artilharias e explosões provocadas por lança-granadas, morteiros e mísseis.

Vários edifícios residenciais e um hospital infantil sofreram graves danos nas últimas horas, segundo as autoridades municipais. Os separatistas continuam os ataques contra unidades do exército ucraniano que controlam desde maio o aeroporto internacional da cidade. “Nossas ofertas aos militares ucranianos para que se rendam foram rechaçadas”, disseram fontes do Ministério da Defesa da autoproclamada república popular de Donetsk à agência russa Interfax, tentando justificar os ataques.

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Na frente aberta pelos rebeldes no litoral do mar de Azov, as milícias pró-russas avançaram nas últimas horas de Novoazovsk em direção a Mariupol, segunda cidade da região de Donetsk e capital provisória na qual se estabeleceram os órgãos de poder estaduais e regionais leais a Kiev. A missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na Ucrânia, em seu relatório publicado hoje, identificou combates a pouco mais de 20 quilômetros de Mariupol, junto de Shirokino e Bezimiannoe, onde várias casas foram danificadas por mísseis.

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Reunião – Enquanto os combates prosseguem no leste do país, tudo está pronto em Minsk para a reunião do grupo para a crise ucraniana – formado por representantes da Ucrânia, Rússia, OSCE e dos rebeldes pró-Rússia. Pela primeira vez desde que explodiram as ações armadas no leste da Ucrânia, as autoridades de Kiev e os líderes das milícias pró-russas parecem dispostos a declarar um cessar-fogo. “A Ucrânia está cansada de guerra e fará todo o possível para que a paz volte a nossa terra”, disse nesta quinta-feira o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que se mostrou disposto a ordenar ao seu Estado-Maior que declare a partir de hoje um cessar-fogo nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Sanções – O secretário britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, disse nesta sexta que o Ocidente vai adotar novas sanções contra a Rússia em razão da crise na Ucrânia, mas salientou que elas poderiam ser removidas se o cessar-fogo proposto se consolidar. A Otan exigiu na quinta-feira que Moscou retirasse suas tropas da Ucrânia, e a União Europeia e os Estados Unidos estão preparando uma nova rodada de sanções econômicas contra a Rússia pela sua incursão. “Haverá uma nova intensificação na pressão hoje, quando a UE se reúne em Bruxelas para decidir sobre a próxima rodada de sanções”, disse Hammond à Sky News, no País de Gales, Grã-Bretanha, onde os líderes da Otan estão reunidos. “Se houver um cessar-fogo, se for assinado e, então, implementado, podemos olhar para a retirada das sanções, mas há um grande grau de ceticismo sobre se essa ação vai se materializar, se o cessar-fogo será real”, declarou Hammond à BBC TV.

(Com agências EFE e Reuters)

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