“A França não mudará”, diz Hollande em homenagem às vítimas dos atentados em Paris

Cerimônia aconteceu na capital francesa e teve como convidados de honra os sobreviventes dos ataques

Por Da Redação
27 nov 2015, 08h22

O presidente dos EUA, Barack Obama, prestou uma homenagem às vítimas dos atentados em Paris, depois de ter chegado à capital francesa para participar na Conferência Mundial do Clima, (COP21)<br><br><br> — **1/10** O presidente dos EUA, Barack Obama, prestou uma homenagem às vítimas dos atentados em Paris, depois de ter chegado à capital francesa para participar na Conferência Mundial do Clima, (COP21)

*(Philippe Wojazer/Reuters)*

**2/10** Cerca de 20 mil pares de sapatos foram colocados na Praça da República, na capital francesa, para marcar a ausência de manifestantes depois dos ataques do Estado Islâmico que matou 130 pessoas no dia 13 de novembro *(Eric Gaillard/VEJA)*

**5/10** Torre Eiffel é iluminada com as cores francesas em homenagem às vítimas dos ataques terroristas da última sexta-feira (13) em Paris *(Benoit Tessier/Reuters)*

**6/10** O presidente francês, François Hollande, em cerimônia que homenageou as 130 vítimas dos ataques terroristas em Paris *(PHILIPPE WOJAZER/Reuters/VEJA)*

**7/10** Sobreviventes dos ataques, alguns ainda feridos, estiveram entre os convidados de cerimônia que homenageou as vítias dos terroristas *(CHARLES PLATIAU / Reuters/VEJA)*

**8/10** Cerimônia de homenagem às vítimas dos ataques terroristas em Paris no monumento Les Invalides *(JACKY NAEGELEN/Reuters/VEJA)*

**9/10** Bandeiras da França em janelas de prédio próximo ao monumento Les Invalides, em Paris, onde ocorreu uma homenagem às vítimas dos atentados de 13 de novembro *(JACKY NAEGELEN/Reuters/VEJA)*

**10/10** Cidadãos em frente a memorial para as vítimas dos atentados em Paris, na Place de la Republique, durante o Tributo Nacional *(THOMAS SAMSON / AFP/VEJA)*

O presidente francês, François Hollande, compareceu nesta sexta-feira a uma cerimônia de homenagem às vítimas dos atentados terroristas em Paris, que deixaram 130 mortos e centenas de feridos no dia 13 de novembro. Em seu discurso, ele afirmou que o país fará tudo o que puder para “destruir o exército de fanáticos que cometeu esses crimes”. “A França não mudará. Se precisarmos de um motivo para continuar de pé, para lutar por nossos princípios, para defender os valores de nossa República, o encontraremos em sua lembrança”, disse.

A resistência de Paris

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Cerca de 2.600 pessoas compareceram à cerimônia, que ocorreu no Hôtel National des Invalides. A homenagem teve como convidados de honra sobreviventes dos ataques – alguns deles ainda estão feridos e precisaram de cuidados especiais, como macas e cadeiras de rodas, para chegar ao local. Também estiveram no evento familiares das vítimas e diplomatas de países cujos cidadãos estão entre os mortos.

O nome e a idade das 130 vítimas foram lidos e suas fotos foram projetadas para os presentes. O hino da França, a Marselhesa, foi tocado em dois momentos pela Ópera de Paris, pelo Coro do Exército e pela orquestra da Guarda da República. Além da cerimônia, houve homenagens em todo o país, e pessoas de várias cidades penduraram bandeiras da França nas janelas nesta sexta-feira.