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A menos de dez dias das eleições, os peruanos não sabem que candidatos disputarão a Presidência

Nova lei contra a compra de votos e série de renúncias reduziram o número de candidatos de dezenove para dez; os dois líderes nas pesquisas estão ameaçados de exclusão

Por Da Redação
1 abr 2016, 17h33

A menos de dez dias das eleições, a disputa pela Presidência do Peru está tomada pela incerteza. Renúncias de última hora e uma nova lei de partidos que causou diversas impugnações de candidaturas deixaram eleitores sem saber quem continua no páreo. Até mesmo os candidatos favoritos, a líder nas pesquisas, Keiko Fujimori – filha do enrolado ex-presidente Alberto Fujimori -, e o rival mais próximo, Pedro Pablo Kuczynski, conhecido como PPK, estão sendo investigados por suspeita de compra de votos e podem ser punidos com a expulsão da disputa, segundo a nova lei.

A norma em questão, criada com o objetivo de acabar com a compra de votos no Peru, deixa em aberto até o dia da eleição a possibilidade de impugnar uma candidatura. A possível exclusão da líder Keiko Fujimori depende do Júri Nacional Eleitoral (JNE), que decidirá nos próximos três dias se ela poderá continuar na corrida presidencial. O processo em análise pede a exclusão de Keiko, acusada de presentear com um prêmio em dinheiro os ganhadores de um concurso de hip-hop e break dance em um evento de fevereiro. Já o caso do PPK, denunciado por distribuir “brindes” a eleitores em eventos de campanha, ainda se encontra em um tribunal local.

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Beco sem saída – Depois de um longo debate no Congresso, a lei, que entrou em vigor em janeiro, foi questionada por analistas eleitorais porque permite a exclusão de candidatos na fase final da campanha, provocando confusão no eleitorado. “A lei promulgada recentemente permite que os candidatos sejam impugnados numa fase muito avançada do processo eleitoral, o que é problemático porque afeta os candidatos e a cidadania”, observou Renate Weber, a chefe da missão de observação da União Europeia.

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Em fevereiro, já havia sido impugnado César Acuña, um dos favoritos, por também comprar votos, enquanto o economista Julio Guzmán, que se encontrava em segundo lugar nas preferências, ficou de fora da disputa por não cumprir com as normas administrativas durante as primárias de seu partido.

A batalha pela Presidência começou com dezenove candidatos. Depois das impugnações e renúncias, a cédula de votação ficou com catorze nomes, mas, destes, quatro renunciaram nos últimos dias. Somente dez candidatos continuam em disputa, e um deles – um ex-governador regional – participa do processo diretamente da cadeia, enquanto espera sua sentença por malversação de fundos públicos.

(Com agência AFP)

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