Venezuela: oposição acusa governistas de violar processo eleitoral

Chefe de campanha de Maduro classifica denúncia de "calúnia" e diz que opositores planejam abandonar disputa, marcada para o próximo dia 14

Por Da Redação
3 abr 2013, 21h43

**1/36** O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro e o candidato opositor Henrique Capriles durante campanha *(AFP/VEJA)*

**2/36** O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro durante comício em Caracas *(Miraflores Palace/Reuters/VEJA)*

**3/36** Nicolás Maduro, segura pintura do ex-presidente Hugo Chávez em comício *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**4/36** População acompanha o último comício de Nicolás Maduro antes das eleições presidenciais na Venezuela *(Luis Acosta/AFP/VEJA)*

**5/36** Nicolás Maduro encerra campanha em Caracas ao lado de Maradona *(Ariana Cubillos/AP/VEJA)*

**6/36** Candidato da oposição venezuelana, Henrique Capriles cumprimenta simpatizantes durante um comício de campanha *(Raul Arboleda/AFP/VEJA)*

**7/36** O candidato opositor Henrique Capriles durante comício em Maracaibo, na Venezuela *(Leo Ramirez/AFP/VEJA)*

**8/36** Apoiadores de Henrique Capriles, adversário de Maduro na eleição presidencial da Venezuela, lotam vias da cidade de Merida durante comício *(Carlos Garcia/Reuters/VEJA)*

**9/36** Depois de dizer que Hugo Chávez apareceu para ele na forma de um "passarinho", o candidato oficialista Nicolás Maduro usa chapéu com um pássaro durante ato de campanha no estado de Vargas *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**10/36** Candidatos à presidência da Venezuela, Nicolás Maduro e Henrique Capriles *(Leo Ramirez/AFP/VEJA)*

**11/36** Presidente Nicolás Maduro durante comício, em Caracas na Venezuela *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**12/36** Candidato a presidente Henrique Capriles, durante campanha no estado de Barinas, na Venezuela *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**15/36** Presidente Nicolás Maduro dirige um ônibus, durante campanha em Puerto Ordaz na Venezuela *(Miguel Gutierrez/EFE/VEJA)*

**16/36** Candidatos à presidência da Venezuela, Henrique Capriles e Nicolás Maduro *(Leo Ramirez e Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)*

**17/36** Presidente Nicolás Maduro, durante comício para as eleições presidenciais, no estado de Barinas na Venezuela *(Divulgação/VEJA)*

**18/36** Candidato a presidente Henrique Capriles, durante campanha no estado de Tachira, na Venezuela *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**19/36** Seguidores do Presidente Nicolás Maduro, durante um comício em Caracas na Venezuela *(Miguel Gutierrez/EFE/VEJA)*

**20/36** Candidato a presidente Henrique Capriles, durante campanha em Maracay, na Venezuela *(Leo Ramirez/AFP/VEJA)*

**22/36** Nicolás Maduro e Enrique Capriles, candidatos à presidência na Venezuela *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**23/36** Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, fala durante uma reunião com os trabalhadores do petróleo no porto de Guaraguao no estado de Anzoategui, em 20/03/2013 *(Miraflores Palace/Reuters/VEJA)*

**24/36** Enrique Capriles, candidato da oposição, discursa para seus adeptos durante visita ao Vale da Páscoa no Estado Guárico, em 21/03/2013 *(Boris Vergara/EFE/VEJA)*

**25/36** O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro discursa na comunidade de Yare, em 26/03/2013 *(Boris Vergara/EFE/VEJA)*

**26/36** Opositor Henrique Capriles discursa em Carora, no estado de Lara, em 24/03/2013 *(Marco Bello/Reuters/VEJA)*

**27/36** Presidente em exercício da Venezuela, Nicolás Maduro participa de evento no estado de Lara, em 24/03/2013 *(Palácio Miraflores/EFE/VEJA)*

**28/36** Opositor Henrique Capriles participa de evento em Maturin, no estado de Monagas 20/03/2013 *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**29/36** Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro cumprimenta trabalhadores do petróleo, durante visita a uma instalação petrolífera na Faixa do Orinoco, no estado de Monagas, em 21/03/2013 *(Palácio Miraflores/Reuters/VEJA)*

**30/36** Candidato da oposição Henrique Capriles cumprimenta eleitores durante comício em Carora, no estado de Lara, em 24/03/2013 *(Marco Bello/Reuters/VEJA)*

**31/36** Ex-motorista de ônibus, Nicolás Maduro chega dirigindo um veículo deste tipo, durante visita ao estado de Zulia, em 22/03/2013 *(Palácio Miraflores/Reuters/VEJA)*

**32/36** Henrique Capriles, candidato da oposição, durante visita ao Vale da Páscoa, em Guarico, no dia 21/03/2013 *(Boris Vergara/EFE/VEJA)*

**33/36** Henrique Capriles abraça eleitora durante comício em Mario Briceño Iragorry, no estado de Aragua, em 23/03/2013 *(Daniel Lara/Prensa Comando Simón Bolívar/EFE/VEJA)*

**34/36** Nicolás Maduro, presidente interino da Venezuela, visita trabalhadores do setor de petróleo no porto de Guaraguao, estado de Anzoategui, em 20/03/2013 *(Palácio Miraflores/Reuters/VEJA)*

**35/36** Mulher passa por um mural com desenho do presidente interino Nicolás Maduro "ao volante", em Caracas *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**36/36** Partidários da oposição seguram uma grande bandeira nacional durante protesto em Caracas, em 21/03/2013 *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

A oposição venezuelana acusou o partido governista de ter acesso privilegiado às urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições presidenciais do próximo dia 14. O secretário da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática, Ramón Guillermo Aveledo, disse nesta quarta-feira que um técnico do PSUV, partido de Nicolás Maduro, tem um código de acesso aos equipamentos.

“Essa chave não pode estar nas mãos de organizações políticas e era completamente anormal que estivesse em mãos de um técnico do PSUV. O partido oficial violou áreas técnicas que são exclusivas do CNE e da empresa que coordena as máquinas”, disse Aveledo, ao explicar que o técnico ativou o sistema no último sábado, durante auditorias realizadas no Conselho Nacional Eleitoral.

O secretário disse que o acesso não coloca em risco o sistema de votação nem o sigilo do voto, que têm chaves de acesso de alta segurança. Ressaltou ainda que o risco é limitado, “a menos que ocorra uma sabotagem, por isso estamos denunciando”.

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De acordo com Aveledo, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, admitiu a irregularidade e assegurou que uma investigação será aberta para “determinar os responsáveis”. O representante da oposição solicitou a troca dos códigos e a aplicação de sanções administrativas aos culpados.

O chefe do comando de campanha “Hugo Chávez”, Jorge Rodríguez, classificou a denúncia de “calúnia” e disse que a acusação é parte de uma estratégia da oposição para desconhecer os resultados e abandonar as eleições. “Vocês não acreditam na democracia, só na desestabilização. Não sejam covardes, vamos nos medir com votos”.

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Disputa – As eleições presidenciais na Venezuela serão realizadas no dia 14 de abril. Nesta terça-feira, a campanha eleitoral teve início oficialmente, apesar de os candidatos já estarem em busca de votos desde a morte de Hugo Chávez, anunciada no dia 5 de março. O início da campanha oficial foi marcado pela insistência de Maduro em invocar o fantasma de Chávez. Ao discursar em Sabaneta, no estado de Barinas, terra natal do coronel, Maduro disse que Chávez apareceu para ele na forma de um “passarinho” enquanto rezava em uma pequena capela da cidade. “Eu o senti ali como se tivesse nos dando uma benção, dizendo: ‘hoje começa a batalha. Vamos para a vitória, você tem a nossa benção’. Eu senti isso em minha alma”.

Nesta quarta, foi a vez do candidato opositor Henrique Capriles fazer um comício na terra de Chávez. Ele se referiu às denúncias feitas por seu comando eleitoral dizendo que elas devem “significar para o povo de Barinas e para todos os venezuelanos mais força para lutar e derrotar este governo com votos”.