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Turquia prende 18 membros de partido de esquerda

Novos confrontos entre polícia e manifestantes ocorreram em Ancara e Mersin

Por Da Redação
21 jun 2013, 12h25

Dezoito integrantes do Partido Socialista dos Oprimidos (ESP) foram indiciados e detidos nesta sexta-feira por participação nos protestos contra o governo da Turquia que abalaram o país durante as últimas três semanas, informou a associação de advogados CHD. O ministro turco do Interior, Muammer Güler, disse que uma operação prendeu 62 pessoas em Istambul e 23 em Ancara.

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Os membros do ESP, um pequeno partido ativo durante os protestos, são acusados de “pertencer a uma organização terrorista” e de “destruição de bens públicos”, acusações que podem resultar em penas de vários anos de prisão. A polícia turca prendeu na terça-feira em Istambul dezenas de membros do ESP e revistou as sedes do jornal Atilim e da agência de notícias Etkin, ligados ao partido. Outras detenções aconteceram em Ancara.

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“A operação, planejada há um ano, aponta para a organização terrorista MLKP (Partido Comunista Marxista Leninista), que também participou das manifestações no Parque Gezi”, afirmou Güler. Os protestos contra o governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, deixaram quatro mortos e mais de 7.800 feridos e seguem em algumas cidades, como Ancara e Mersin.

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Confrontos – Cerca de 1.000 pessoas voltaram a bloquear, ontem à noite, a Rua Kennedy, na capital turca. Houve enfrentamentos com a polícia, que dispersou os manifestantes com jatos d’água e gás lacrimogêneo. Em uma ação similar em Mersin, onde a polícia desfez na quinta-feira um acampamento de protesto, os confrontos deixaram seis feridos, entre eles dois policiais, e oito pessoas foram presas.

Em Istambul, onde o último enfrentamento com a polícia aconteceu na segunda-feira, os protestos populares continuam de outra forma: os cidadãos permanecem em pé, imóveis e em silêncio, durante longos momentos, em alguma praça pública. Os manifestantes seguem o exemplo do ator Erdem Gündüz que, na noite da segunda-feira, começou o chamado protesto dos “homens imóveis”, que acabou se transformando em um novo fenômeno no país.

(Com agências EFE e Reuters)

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