Tribunal egípcio rejeita lei eleitoral e pode adiar votação
Cinco artigos foram considerados inconstitucionais. Eleições seriam em abril
A corte constitucional egípcia rejeitou, nesta segunda-feira, cinco artigos de um projeto de lei eleitoral e devolveu o texto ao Parlamento provisório, o que pode resultar no adiamento das eleições legislativas previstas para abril. “A corte devolveu o projeto de lei parlamentar eleitoral para o Conselho da Shura, depois de fazer cinco observações a respeito de cinco artigos que considerou inconstitucionais”, disse a corte em nota, sem revelar quais itens foram vetados. O tribunal prometeu esclarecer isso em outra nota, ainda nesta segunda-feira.
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Uma fonte do gabinete do presidente Mohamed Mursi disse, antes da decisão, que a corte havia visto problemas na lei e que poderia haver um adiamento de algumas semanas na aprovação do projeto e na própria eleição parlamentar. A corte, composta em parte por juízes remanescentes do regime de Hosni Mubarak, derrubado em 2011, intervém repetidamente na transição do Egito para a democracia e já dissolveu um Parlamento dominado por políticos islâmicos. Sua composição foi alterada pela nova Constituição aprovada num referendo em dezembro.
(Com agência Reuters)