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Trabalhadores de Fukushima são evacuados às pressas

Níveis de radiação na área da usina subiram rapidamente nesta quarta-feira

Por Da Redação
16 mar 2011, 02h04

Os empregados da usina de Fukushima foram rapidamente evacuados na manhã desta quarta-feira depois que os índices de radiação no local subiram para níveis arriscados para a saúde humana.

Uma fumaça branca e densa foi vista sobre o reator 3 da usina nesta manhã. O governo japonês ainda examina se o vaso de contenção desse reator sofreu avarias, liberando substâncias radioativas para a atmosfera.

Incêndio – Um novo incêndio ocorreu nesta quarta-feira no reator 4 da central nuclear de Fukushima, um dia depois de uma explosão provocar um primeiro incêndio e danificar o teto do edifício que abriga o reator, anunciou a imprensa japonesa. O fogo começou às 5h45 locais (17h45 de terça-feira no Brasil), segundo a Tepco. Ele foi avistado por um dos funcionários que trabalham para evitar um desastre maior no local.

Na véspera, uma explosão provocou um incêndio no mesmo reator, que danificou o teto do prédio que o abriga. A instalação nuclear, na província japonesa de Fukushima, foi bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami que devastou regiões costeiras japoneses no dia 11. Três outros reatores foram afetados.

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Em meio à tensão causada pela crise nuclear, o país continua os trabalhos de resgate nas regiões costeiras devastadas. O número de mortos oficial passa de 3.300, mas as autoridades estimam que ele possa passar de 10.000.

Gravidade – Um órgão norte-americano especializado em segurança nuclear afirmou que a situação na usina Fukushima Daiichi “piorou consideravelmente” e que o acidente nuclear pode chegar ao nível 7 (acidente grave), o máximo na escala que mede incidentes nucleares. A avaliação é do Institute for Science and International Security (ISIS). Apenas o desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, chegou a esse patamar.

Um evento de nível 7 envolve uma liberação maior de material radioativo e requer medidas mais amplas. A entidade pediu à comunidade internacional que aumente a ajuda ao Japão para conter a situação de emergência nos reatores e para evitar uma contaminação maior.

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