Tailândia busca autores de ataques a protestos

Polícia decide oferecer recompensa por informações sobre os responsáveis

Por Da Redação
21 jan 2014, 03h54

**1/24** Manifestante segura bandeira da Tailândia em Bangcoc *(Barbara Walton/EFE/VEJA)*

Três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante confrontos entre a polícia e manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, acusada nesta terça-feira (18) de negligência pela comissão anticorrupção da Tailândia<br> — **2/24** Três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante confrontos entre a polícia e manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, acusada nesta terça-feira (18) de negligência pela comissão anticorrupção da Tailândia
*(Athit Perawongmetha/Reuters/VEJA)*

**4/24** Manifestante participa de protesto contra a gestão da primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, pelas ruas de Bangcoc, nesta terça-feira (18) *(Damir Sagolj/Reuters/VEJA)*

**7/24** Tropa de choque se prepara para marchar contra manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, acusada nesta terça-feira (18) de negligência pela comissão anticorrupção da Tailândia *(Manjunath Kiran/AFP/VEJA)*

**8/24** Policiais tailandeses socorrem colega durante confronto com manifestantes em Bangcoc, nesta terça-feira (18) *(Athit Perawongmetha/Reuters/VEJA)*

**10/24** Confronto nas ruas de Bangcoc: mortes e acumulam em meio à crise política tailandesa *(Pornchai Kittiwongsakul/AFP/VEJA)*

**11/24** Oposicionistas protestam contra o governo em Bangcoc, capital tailandesa, nesta segunda-feira (23) *(Pornchai Kittiwongsakul/AFP/VEJA)*

**13/24** Tailandeses protestam contra o governo da primeira-ministra e pedem sua renuncia, em Bangcoc *(Kerek Wongsa/Reuters/VEJA)*

**14/24** Manifestantes se cumprimentam durante um protesto em frente à sede da polícia central de Bangcoc, na Tailândia *(Ed Wray/Getty Images/VEJA)*

**15/24** Manifestante contrário ao governo segura bandeira da Tailândia durante protesto em Bangcoc *(Pornchai Kittiwongsakul/AFP/VEJA)*

**16/24** Manifestantes contrários ao governo invadem a sede da Polícia Metropolitana e do governo, em Bangcoc, na Tailândia. Os militantes exigem a saída da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra *(Nicolas Asfouri/AFP/VEJA)*

**17/24** Manifestantes entram em confronto com a polícia tailandesa durante protesto contra o governo *(AFP/VEJA)*

**18/24** Manifestantes atacaram ônibus que transportava apoiadores do governo para um estádio de Bangcoc, na Tailândia, onde seria realizado um comício político *(Christophe Archambault/AFP/VEJA)*

**19/24** Grupo de apoiadores do governo durante comício em um estádio de Bangcoc, na Tailândia *(Christophe Archambault/AFP/VEJA)*

**20/24** Manifestante protesta contra o governo do lado de fora da sede do partido da primeira-ministra da Tailândia, em Bangcoc *(Sakchai Lalit/AP/VEJA)*

**21/24** Manifestante durante protesto contra o governo da primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, acusada de corrupção e de ser um fantoche político de seu irmão, Thaksin Shinawatra, deposto do cargo de premiê no golpe militar de 2006 *(Reuters/VEJA)*

**22/24** Em Bangcoc, monge usa máscara de gás durante protesto contra o governo da primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra *(Reuters/VEJA)*

**23/24** Manifestantes com bandeiras da Tailândia protestam em cima de um caminhão, no Monumento à Democracia, em Bangcoc *(Kerek Wongsa/Reuters/VEJA)*

**24/24** Manifestação contra um projeto de lei de anistia política em Bangcoc, na Tailândia, que permitiria o retorno ao país do ex-premiê Thaksin Shinawatra, exilado desde 2006 por envolvimento em corrupção *(Damir Sagoji/Reuters/VEJA)*

A polícia da Tailândia ofereceu uma recompensa de 500.000 bats (o equivalente a cerca de 35.000 reais) por informações que levem às prisões dos responsáveis pelos ataques que mataram um manifestante e deixaram mais de 50 feridos nos últimos dias, em meio à nova onda de protestos contra o governo interino da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

Explosão na Tailândia deixa 28 feridos, sete gravemente

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O último incidente ocorreu na madrugada desta terça-feira, quando homens em um automóvel dispararam contra um acampamento de manifestantes, sem causar feridos. Os manifestantes ainda conseguiram capturar a motorista e entregá-la à polícia.

As autoridades disponibilizaram na Internet o vídeo do suspeito que na tarde de domingo lançou duas granadas e atirou contra os manifestantes antigovernamentais em Bangcoc, informou nesta terça imprensa local. O vídeo de meio minuto mostra um homem vestido como um manifestante lançando o que parece uma granada, assim como a explosão que deixou 28 feridos.

O subcomissário da Polícia Metropolitana de Bangcoc, Adul Narongsak, relacionou esse incidente com o ataque com uma granada que deixou um morto e 38 feridos na última sexta-feira em uma manifestação conduzida pelo líder dos protestos, o político Suthep Thaugsuban, do opositor Partido Democrata. Adul disse que nos dois ataques os explosivos utilizados eram granadas RGD-5s, o que indica que foram cometidos pelo mesmo grupo.

Há uma semana, milhares de manifestantes pedem nas ruas da capital tailandesa a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e a suspensão das eleições parlamentares marcadas para 2 de fevereiro. Os opositores do governo, formados em sua maioria pela elite financeira e militar de Bangcoc, reivindicam que antes de qualquer eleição seja implementada uma série de reformas políticas por meio de um conselho popular não eleito.

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Desde o início dos protestos, em novembro do ano passado, nove tailandeses morreram e mais de 500 pessoas ficaram feridas desde que Suthep se colocou à frente das manifestações e ordenou a ocupação de alguns Ministérios em novembro do ano passado.

Irmã do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto no golpe militar de 2006, a premiê Yingluck Shinawatra rejeitou desde o primeiro dia das manifestações utilizar a força contra os protestos e aposta todas as suas fichas nas eleições antecipadas. Thaksin e seus aliados ganharam todas as disputas eleitorais realizadas na Tailândia desde 2001.

(Com agência EFE)