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Suu Kyi visita Obama e ganha ‘medalha de ouro’ nos EUA

Deputada líder da oposição em Mianmar e símbolo da luta pela democracia no país asiático recebeu a condecoração máxima do Congresso americano

Por Da Redação
20 set 2012, 03h38

A líder opositora de Mianmar, Aung San Suu Kyi, foi recebida nesta quarta-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Salão Oval da Casa Branca – cômodo geralmente reservado a encontros com chefes de estado, mas escolhido para a reunião com a deputada birmanesa como sinal de apreço do governo americano pela liderança de Suu Kyi na luta para restaurar a democracia no país asiático.

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O encontro foi realizado a portas fechadas, para não parecer uma provocação diplomática ao presidente de Mianmar, ex-general Thein Sein, que visita os EUA na próxima semana para a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Obama e Suu Kyi só foram fotografados rapidamente após a reunião, uma rara ocasião em que dois prêmios Nobel da Paz se encontram.

Antes de chegar à Casa Branca, Suu Kyi recebeu a Medalha de Ouro do Congresso dos EUA, maior condecoração dada a um civil pelo Parlamento americano, que lhe havia sido concedida em 2008. Ao receber o prêmio, ela disse que Mianmar pode “avançar unida e em paz”, mas alertou que “haverá dificuldades” no caminho das reformas democráticas empreendidas pelo novo governo de seu país.

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“Do fundo de meu coração agradeço a vocês, cidadãos dos Estados Unidos, por nos manterem em seus corações e mentes durante os obscuros anos em que a liberdade e a justiça pareciam ser inatingíveis”, declarou a opositora birmanesa, que viveu mais de 20 anos em prisão domiciliar. “A grande honra que me concedem será uma lembrança que perdurará do inquebrantável apoio do Congresso dos Estados Unidos às aspirações democráticas do meu povo”.

Prêmio Nobel da Paz de 1991 e símbolo da luta pacífica pela democracia em Mianmar, Suu Kyi declarou ainda que seu país pode “avançar unido e em paz”. “Teremos dificuldades pelo caminho, mas seremos capazes de superar todos os obstáculos com a ajuda e o apoio de nossos amigos”.

Coincidindo com a visita de Suu Kyi aos EUA, o governo americano suspendeu sanções a Mianmar, comandado durante décadas por uma junta militar. No ano passado, o governo do ex-general Thein Sein realizou reformas, entre elas a libertação de presos políticos como Suu Kyi, que voltou à vida política e foi eleita deputada pela Liga Nacional pela Democracia.

(Com agência France-Presse)

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