Suspeito de matar soldado ucraniano é detido na Crimeia
Franco-atirador tem 17 anos e pode pertencer a grupo ultranacionalista ucraniano. Ele também é suspeito de ter matado um soldado crimeano
Por Da Redação
19 mar 2014, 08h16
A polícia prendeu o suposto franco-atirador que matou nesta terça um soldado ucraniano e um membro dos destacamentos de autodefesa crimeana em Simferopol, capital da Crimeia, informaram nesta quarta-feira fontes do Ministério do Interior crimeano. O detido, um jovem de 17 anos que não teve sua identidade revelada, é oriundo da região de Lviv, no oeste da Ucrânia, e segundo as autoridades da Crimeia, suspeita-se que poderia pertencer ao grupo ultranacionalista ucraniano Pravy Sektor (Setor de Direita, em tradução literal).
A Ucrânia denunciou ontem que um suboficial de suas forças armadas morreu baleado por supostos soldados russos em uma base em Simferopol, incidente em que também ficou ferido um capitão ucraniano. Pouco depois, as autoridades da Crimeia informaram que um membro do Exército foi morto e dois ficaram feridos por disparos de franco-atiradores, próximo à mesma base militar ucraniana. “Os disparos provinham do mesmo ponto e eram dirigidos para duas direções: contra as autodefesas que estavam verificando uma chamada que advertia da presença de homens armados em um edifício em obras, e em direção à base militar ucraniana próxima”, declarou um porta-voz crimeano.
A península da Crimeia foi anexada nesta terça à Rússia por meio de um tratado assinado no Kremlin entre o presidente russo Vladimir Putin e políticos crimeanos. O acordo foi duramente criticado pelos Estados Unidos e por países europeus, que estudam ampliar as sanções contra Moscou.
A ex-secretária americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou nesta terça, em Montreal, que o presidente russo quer “redesenhar as fronteiras da Europa oriental”. Para ela, “a lógica de Putin na Crimeia defende que os habitantes da região anexada à Rússia são de etnia russa, são russófonos, que sempre foram parte da Rússia”, declarou Clinton em entrevista na Câmara de Comércio de Montreal.
Este raciocínio “pode ser estendido não apenas a outras partes da Ucrânia, mas também a regiões da Estônia, Lituânia e Letônia. Há muitos outros lugares onde há gente de etnia russa ou russófonos”, observou Hillary Clinton. Após a Ucrânia, outros países poderão se ver “confrontados com um ataque direto russo”, advertiu a ex-secretária de Estado. A ex-secretária de Estado destacou que não espera uma nova Guerra Fria. “Ninguém quer que isto aconteça, mas depende apenas de Putin”, finalizou.
(Com agência EFE)
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