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Suspeito de enviar cartas com ricina a Obama é indiciado

James Dutschke, um instrutor de artes marciais, responderá à cinco acusações e pode ser condenado à prisão perpétua. Ele está sob custódia desde abril

Por Da Redação
4 jun 2013, 20h15

O instrutor de artes marciais James Everett Dutschke, de 41 anos, responderá a cinco acusações relacionadas ao envio de cartas com o veneno ricina ao presidente Barack Obama, a um senador do Mississippi e a uma juíza da Flórida, em abril. Ele foi acusado de desenvolver, produzir e estocar o veneno, ameaçar o presidente e outros e tentar impedir a investigação. O indiciamento também alega que Dutschke enviou as cartas para se vingar de um rival que chegou a ser considerado suspeito na investigação. Se for condenado, Dutschke poderá ser punido com prisão perpétua.

Dutschke foi ligado ao crime depois que a polícia encontrou em seu local de trabalho, em Tupelo, no Mississippi, itens usados para manipular a substância letal. O indiciamento ocorreu no dia 31 de maio, mas só foi divulgado agora. Ele está preso desde o dia 27 de abril, sem direito a fiança. O advogado do instrutor, George Lucas, disse que seu cliente vai declarar inocência para cada uma das acusações.

Antes de Dutschke, Paul Kevin Curtis, de 45 anos, que trabalha como imitador de Elvis Presley, foi apontado como o responsável pelo envio das cartas. Ele chegou a ser preso dez dias antes de Dutschke, mas ficou livre das acusações dias depois, quando as investigações apontaram para o novo suspeito. Ao ser detido, Curtis disse que era vítima de uma armação e que o instrutor de artes marciais seria o autor. Os dois haviam trabalhado juntos anos antes, em uma empresa do irmão de Curtis, e haviam desenvolvido uma hostilidade. As cartas apreendidas antes de chegarem aos destinatários tinham, inclusive, as iniciais KC. Elas foram endereçadas a Obama, ao senador Roger Wicker e à juíza Sadie Holland.

Saiba mais:

Da cicuta à ricina, substâncias naturais são usadas como veneno há milênios

Outras suspeitas – Na última semana, novas cartas com conteúdo suspeito foram enviadas ao presidente Obama e ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. A polícia ainda busca o suspeito, que teria postado as correspondências em Shreveport, Louisiana.

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