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Sul-coreano dono da balsa naufragada é encontrado morto

O empresário Yoo Byung-eun, de 73 anos, estava foragido e era considerado o homem mais procurado da Coreia do Sul. Polícia não revelou a causa da morte

Por Da Redação
22 jul 2014, 09h18

A polícia da Coreia do Sul confirmou nesta terça-feira que encontrou morto o homem mais procurado do país, Yoo Byung-eun, o empresário dono da balsa Sewol, que naufragou em abril deixando 304 mortos, a maioria adolescentes que participavam de uma excursão escolar. Após diversos exames de DNA em um corpo localizado no dia 12 de junho em uma plantação de ameixa na cidade de Sucheon (a cerca de 300 quilômetros ao sul de Seul) os analistas concluíram que ele pertence ao empresário foragido de 73 anos.

“As amostras de DNA extraídas do corpo em estado de decomposição coincidem exatamente com as de Yoo”, afirmou o chefe da polícia de Sucheon, Woo Hyung-ho, que acrescentou que “a impressão digital de um dos dedos da mão direita também coincidiu” com a do empresário. O exame de DNA do corpo coincidiu com as amostras recolhidas pelas autoridades em uma casa de férias onde Yoo se escondeu em um primeiro momento, assim como as extraídas de seu irmão mais velho de 75 anos, que se encontra detido, também por envolvimento no caso da balsa Sewol.

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O corpo foi descoberto no dia 12 de junho em estado de decomposição avançado e sem sinais de violência, confirmou hoje a polícia, que não divulgou as possíveis causas da morte. Yoo Byung-eun, empresário, artista e fundador de uma seita religiosa, era o homem mais procurado da Coreia do Sul desde maio e uma recompensa de quase 500.000 dólares (cerca de 1,4 milhão de reais) chegou a ser oferecida por informações que levassem a sua captura.

Acusações – Apesar de não possuir ações da companhia, Yoo Byung-eun era considerado na prática como o dono da empresa Cheonghaejin Marine, a proprietária da embarcação Sewol, e foi apontado como responsável pelo acidente por supostamente ter burlado normas básicas de segurança no mar – por exemplo, transportava o triplo da carga permitida – através de subornos a funcionários.

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Além disso, a Promotoria acusou Yoo de desvio de fundos, evasão e suborno depois que as investigações realizadas após o naufrágio descobriram supostas transações ilegais tanto da Cheonghaejin Marine, como de suas filiais, além da Igreja Evangélica Batista ligada ao conglomerado empresarial da qual é fundador e influente membro. Um porta-voz dessa igreja garantiu à agência local de notícias Yonhap que “não acredita na versão” da polícia de que o corpo encontrado em Sucheon seja o do empresário.

O naufrágio da balsa Sewol deixou 304 mortos, a maioria jovens estudantes de 16 e 17 anos, e onze corpos ainda não foram retirados da embarcação, que continua afundada no sudoeste do país.

(Com agência EFE)

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