O exército dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira que os soldados envolvidos nos casos do vídeo que mostrava fuzileiros navais urinando sobre cadáveres e da destruição de cópias do Corão, livro sagrado do islã, receberam punição administrativa. As sanções podem incluir ações como repreensão, redução da patente ou perda de remuneração. Nenhum dos incidentes até agora resultou em acusação criminal.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, descreveu a ação dos fuzileiros navais no vídeo como “desumana” e pediu um julgamento público para os soldados envolvidos no incidente com o livro sagrado.
O Corpo de Fuzileiros Navais anunciou que três de seus membros se declararam culpados pelo vídeo, que mostra os militares urinando sobre corpos de militantes talibãs mortos. A identidade dos fuzileiros não foi divulgada, no entanto.
No caso do Corão, o livro sagrado e outros materiais religiosos foram retirados da biblioteca de uma prisão e levados para um incinerador. Após trabalhadores encontrarem cópias chamuscadas do Corão no lixo, uma série de ataques a soldados teve início.
(Com Agência France-Presse e EFE)