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Senado segue com mais democratas; Câmara é republicana

Equilíbrio de poder não sofre grandes alterações no Congresso americano

Por Da Redação
7 nov 2012, 03h47

Os resultados da apuração das eleições nos Estados Unidos apontam que os democratas mantiveram a maioria no Senado, que foi renovado em um terço no pleito desta terça. Após conquistar vagas disputadas com republicanos em Massachusetts e Indiana e manter o apoio em estados que já dominavam, como Wisconsin e Virgínia, o partido do presidente reeleito Barack Obama já obteve 52 senadores na nova legislatura, contra 44 cadeiras da oposição – um ganho de uma vaga na Casa.

Já a Câmara dos Deputados, onde todos os 435 foram renovados, segue controlada pelos republicanos, com margem bem mais confortável: já estão garantidos 227 parlamentares, ante 176 dos legisladores democratas. Trata-se, por enquanto, da mesma representação proporcional anterior.

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No geral, o equilíbrio de poder parece não ter sofrido alterações no Congresso americano, o que possivelmente provocará confrontos políticos.Embora o controle do Senado não mude de mãos, poderá se tornar uma instância legislativa mais polarizada, já que haverá menos políticos moderados nas filas dos partidos.

Esse cenário reflete duas vitórias em particular: Elizabeth Warren, que venceu o moderado Scott Brown em Massachusetts, e Ted Cruz, do movimento conservador Tea Party, que ocupará a vaga do republicano Kay Bailey, que se aposentará, no Texas.

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Uma vez que a formação do Congresso após as eleições é importante para enfrentar o chamado “abismo fiscal” que pode acontecer com o vencimento de cortes de impostos e o lançamento de reduções automáticas de gastos, o que pode agravar o já enorme déficit federal, os resultados indicam que o duro ambiente político continuará.

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“Isso significa que teremos a mesma dinâmica, a mesma gente que não pôde alcançar acordos nos últimos três anos”, afirma o analista de política de Washington para investidores, Ethan Siegel. O atual presidente da Câmara, o republicano John Boehner, afirmou que os eleitores quiseram continuar com a agenda do partido, mas se comprometeu a trabalhar com “qualquer parceiro bem disposto”.

“Com essa votação, o povo americano também deixou claro que não existe aprovação ao aumento dos impostos”, disse Boehner em Washington.

Com a vitória projetada de Obama e o domínio do Partido Democrata no Senado, também é possível que o governo federal se veja animado a estimular seu plano de promover uma maior equidade no sistema tributário, no que espera reduzir o déficit fiscal pedindo aos mais ricos que paguem mais impostos e recortando impostos da classe média.

(Com agência Reuters)

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