Seis policiais são presos após morte de prefeito
Agentes confessaram sua participação em crime
Seis policiais foram detidos por sua suposta participação no assassinato do prefeito da cidade de Santiago, no norte do México, de acordo com autoridades locais. O procurador Alejandro Garza y Garza informou que os agentes confessaram sua participação e que a polícia tem indícios do envolvimento de outras pessoas na morte de Edelmiro Cavazos.
Cavazos foi sequestrado na noite do último domingo, na porta de sua casa, por um comando de pelo menos 15 homens armados vestidos como agentes federais. Três dias após o sequestro, a polícia localizou o corpo do prefeito, com as mãos amarradas e amordaçado, perto de um local turístico nas proximidades de Santiago, que fica 900 quilômetros ao norte da Cidade do México.
O prefeito, de 38 anos, foi sequestrado sem violência e levado em uma caminhonete, segundo declarações de seu segurança. O guarda que descreveu o incidente disse também ter sido sequestrado, mas libertado algumas horas depois. Mas o procurador do estado de Nuevo León informou que esse guarda é justamente um dos policiais detidos.
A procuradoria não apontou nenhum grupo como responsável pelo crime. O caso levou o governo do presidente Felipe Calderón a anunciar novas ações no estado, como patrulhamentos conjuntos do Exército e da polícia nos locais mais violentos.
Violência – A morte de Cavazos ocorre em meio ao aumento da violência no nordeste do país, atribuída a uma disputa sangrenta do Cartel do Golfo e seus antigos aliados, Los Zetas.
Em junho, o principal candidato a governador no Estado de Tamaulipas, vizinho a Nuevo León, foi assassinado a tiros uma semana antes das eleições regionais. Um candidato a prefeito em Tamaulipas também foi morto a tiros, em maio.
No próprio dia da votação, oito pessoas foram assassinadas em diferentes partes do país.
(Com agência Estado)