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Russo Khodorkovski é condenado a 14 anos de prisão

Ex-magnata foi acusado de roubar 218 milhões de toneladas de petróleo

Por Da Redação
30 dez 2010, 13h38

Um tribunal de Moscou condenou nesta quinta-feira o ex-magnata russo Mikhail Khodorkovski e seu principal sócio, Platon Lebedev, a 14 anos de prisão. Eles foram acusados pelo roubo de 218 milhões de toneladas de petróleo e pela lavagem de 23,5 bilhões de dólares. A leitura da sentença, de 800 páginas, começou na segunda-feira.

Os dois permanecerão na prisão até 2017, já que o tribunal levou em consideração a pena de oito anos a que foram condenados em 2005 – e que cumprem desde 2003 -, após um primeiro processo de fraude fiscal. “A pena de 14 anos começa a contar em 2003”, precisa o site dos defensores daquele que já foi o homem mais rico da Rússia, https://www.khodorkovsky.ru.

O presidente do tribunal de Moscou, Viktor Danilkin, disse que “a única correção possível para Khodorkovski e Lebedev é isolá-los da sociedade”. Dentro de uma cabine envidraçada, no tribunal, Khodorkovski recebeu o anúncio da pena com um sorriso. “Nosso exemplo mostra que na Rússia não há esperanças de proteção contra os burocratas”, reagiu Khodorkovski, num comunicado lido por um de seus advogados, à saída do tribunal. “Não nos deixaremos desencorajar”, acrescentou.

A reação da mãe de Khodorkovski foi mais emocionada: “Que sejam amadiçoados, vocês e seus descendentes!”, gritou, após a leitura da pena. O advogado de defesa, Iuri Schmidt, considerou o julgamento “ilegal”, fruto de pressões exercidas pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin.

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Analistas consideram que o fato, conhecido como caso Yukos, foi orquestrado pelo poder russo para quebrar um empresário independente, que financiava a oposição e não hesitava em contradizer o presidente da época, Putin, considerado o homem forte do país. A Yukos, ex-representante da indústria do petróleo russo, foi desmantelada durante um primeiro processo, em benefício de empresas ligadas ao poder.

(Com agência France-Presse)

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