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Rússia toma medidas de represália contra os EUA

Após governo de Obama anunciar sanções a russos supostamente envolvidos em morte de advogado, Rússia proibiu 18 americanos de entrar no país

Por Da Redação
13 abr 2013, 11h28

A Rússia publicou neste sábado uma lista com o nome de 18 funcionários do governo dos Estados Unidos que estão proibidos de entrar em território russo. A decisão é uma resposta às sanções imposta nesta sexta-feira pelo governo de Barack Obama contra funcionários russos supostamente envolvidos na morte ocorrida em 2009 do advogado russo Sergei Magnitski, que estava em prisão preventiva. “A guerra das listas não é uma escolha nossa, mas não podemos ignorar uma verdadeira chantagem”, declarou o ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado que contém os nomes dos 18 americanos que, segundo o órgão, estão “envolvidos em violações dos direitos humanos”.

A lista russa inclui os nomes de quatro dirigentes americanos suspeitos de estarem envolvidos com violações dos direitos humanos em Guantánamo, como David Spears Addington, que foi chefe de gabinete do ex-vice-presidente Dick Cheney. As outras 14 pessoas são acusadas de violar os direitos de cidadãos russos no exterior, como o juiz Jed Rakoff e vários promotores do estado de Nova York, assim como alguns membros da Agência Antidrogas e um agente do FBI, Gregory Coleman. A lista russa também contém uma parte secreta com mais nomes que não são públicos.

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira que haviam adotado sanções econômicas contra 16 russos pelo suposto envolvimento na morte de Sergei Ryabkov e contra dois chechenos. Ryabkov, um advogado convertido em heroi da luta contra a corrupção na Rússia, morreu em 2009 aos 37 anos em uma prisão de Moscou. Ele foi detido e acusado pelas mesmas pessoas que ele acusava de ter organizado uma fraude de 230 milhões de dólares. De acordo com a legislação vigente, os bens desses russos nos Estados Unidos ficam congelados e eles não poderão obter visto para viajar para os Estados Unidos.

(Com agência France-Presse)

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