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Rússia ignora acordo com os EUA e testa míssil

Congresso dos EUA cobra postura firme da Casa Branca para responder ao Kremlin. Governo americano também se preocupa com testes militares da China

Por Da Redação
30 jan 2014, 06h58

A Rússia testou um novo míssil de médio alcance disparado por terra ignorando um acordo de controle de armas intercontinentais, afirmam os Estados Unidos. A informação é da edição desta quinta-feira do New York Times (NYT). Segundo o jornal, Washington informou neste mês aos seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que a Rússia vem realizando testes desta arma desde 2008.

Em 1987, Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev, respectivamente o presidente dos EUA e o chefe máximo da então União Soviética (URSS), assinaram um tratado que previa o banimento de testes de mísseis de médio alcance (até 5.400 quilômetros). Mesmo com o fim da URSS, em 1991, o acordo foi mantido por Rússia e EUA. “Os Estados Unidos nunca hesitaram em questionar o cumprimento do tratado com a Rússia, e essa questão não é uma exceção”, disse Jen Psaki, porta-voz do Departamento de Estado, conforme relatado pelo NYT. “Há um processo de revisão em curso, e nós não gostaríamos de especular o resultado”, completou a porta-voz.

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O jornal também citou outras autoridades americanas não identificadas afirmando que, sem dúvida alguma, os testes violam o tratado. Membros do Congresso familiarizados com o assunto informaram o NYT que os testes já vêm acontecendo há mais de um ano e pressionam a Casa Branca por uma postura mais firme com Moscou.

A disputa pública sobre os testes pode tornar-se mais um empecilho para a relação já conturbada entre Washington e Moscou. Nos últimos meses, a relação foi desgastada por diferenças sobre como acabar com o conflito na Síria, o asilo temporário concedido a Edward Snowden pela Rússia, ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), e, mais recentemente, a turbulência na Ucrânia.

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Saiba mais: A Rússia acordou e incomoda EUA e UE

China – Além do caso envolvendo os testes russos, os EUA também estão preocupados com as atividades militares recentes da China. Na terça-feira, o Pentágono informou que em 9 de janeiro a China realizou com sucesso o teste de um novo veículo aéreo militar de “ultra-alta velocidade” (ultra-high speed, em inglês) que representaria um sério desafio para a tecnologia de ponta do exército dos EUA.

Durante uma audiência do Comitê de Defesa da Câmara na terça-feira, Frank Kendall, subsecretário de Defesa, alertou que a China está aumentando drasticamente seus gastos militares, enquanto “os nossos orçamentos estão indo na direção oposta”. Segundo o Pentágono, mísseis com nova tecnologia hipersônica da China seriam capazes de penetrar o sistema americano de defesa balística e transportar ogivas nucleares a uma velocidade recorde – o veículo aéreo não-tripulado chinês é capaz de voar a uma velocidade entre 3.800 e 12.000 quilômetros por hora.

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