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Rodman surta ao ser questionado sobre americano preso na Coreia do Norte

Desequilibrado, o ex-astro da NBA defendeu a prisão de Kenneth Bae e se revoltou com o apresentador de um programa de televisão da rede CNN

Por Da Redação
7 jan 2014, 13h17

A lavagem cerebral feita pelo regime comunista do ditador Kim Jong-un não parece atingir apenas a população da Coreia do Norte. Dennis Rodman, o ex-astro da NBA que levou dez ex-jogadores à capital Pyongyang para presentear o aniversariante Kim com um jogo de basquete amistoso, se revoltou nesta terça-feira e passou a defender as atrocidades do governo norte-coreano em um programa de televisão da rede CNN. Entre xingamentos dirigidos ao apresentador e acusações infundadas contra Kenneth Bae, o cidadão americano preso no país, Rodman mostrou acreditar cegamente na delirante visão de que está se tornando um pacifista por estreitar laços com o tirano norte-coreano.

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O jornalista Chris Cuomo, que comanda o programa New Day, conversava com Charles Smith, um dos ex-jogadores que comprou a ideia de Rodman, quando o líder dos atletas aposentados começou a se alterar. Enquanto Smith tentava se esquivar sobre a situação de Kenneth Bae e defender a ideia de que o amistoso com a seleção de basquete da Coreia do Norte será um “intercâmbio de culturas”, Rodman gesticulava impacientemente. Ao tomar a palavra, o ex-astro da NBA disparou contra Bae, que, segundo o regime comunista, foi condenado a quinze anos de trabalhos forçados por tentar desestabilizar o regime. “Kenneth Bae fez uma coisa… Se você entendesse o que ele fez. Você entende o que ele fez neste país? Eu adoraria falar sobre isso”, afirmou, sem ao menos completar o raciocínio.

Encurralado, Rodman começou a constranger os dez ex-jogadores que foram à Coreia do Norte e a atacar Cuomo. Alguns jogadores tentaram, em vão, intervir para acalmar Rodman, que falava em um tom de voz agressivo e gesticulava muito. “Você tem dez caras que deixaram as suas famílias para ajudar esse país em uma aventura esportiva. Eu não dou a mínima para o que você (Cuomo) pensa. Eu estou falando sobre esses caras, olhe para eles. Eles vieram para cá”, disse. Enquanto Smith tentava acalmá-lo, Rodman prosseguia exaltado e defendendo sua viagem a Pyongyang. “Eu não vou me acalmar. Você é o cara atrás do microfone agora. Nós estamos aqui fazendo algo. Nós teremos de voltar para os EUA e arcar com as críticas. Você vai arcar com as críticas que nós receberemos?”, prosseguiu.

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Por fim, Rodman afirmou que, se o regime norte-coreano decidir se abrir ao mundo no futuro, os responsáveis por tal feito serão os ex-jogadores de basquete que disputarão o amistoso desta quarta-feira, dia do aniversário do ditador norte-coreano. “Um dia essa porta vai se abrir por causa desses dez caras que estão aqui”, declarou. Esta é a quarta visita que Rodman faz ao país com o intuito de difundir um projeto que ele acredita trazer a “diplomacia através do basquete”. O governo dos Estados Unidos, no entanto, se posicionou desde a primeira viagem do ex-jogador dizendo que as visitas não representam os interesses americanos.

Confira a entrevista de Dennis Rodman à rede CNN:

https://youtube.com/watch?v=Zs2qTnZt7bw

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