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Regime sírio nega envolvimento em massacre em Hama

Ditadura de Assad acusou 'grupos terroristas' pelas mortes na quarta-feira

Por Da Redação
7 jun 2012, 04h53

O regime do ditador sírio Bashar Assad negou qualquer envolvimento no massacre ocorrido na quarta-feira em Hama, onde, segundo grupos de oposição, cerca de cem pessoas, muitas delas mulheres e crianças, foram mortas por milícias armadas do governo.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’

Para o regime, no entanto, o número de vítimas é bem menor e as informações divulgadas pelos rebeldes não são corretas. Uma fonte oficial, ouvida pela agência estatal Sana, afirmou que “um grupo terrorista” provocou nove mortes na aldeia de Al Qubeir. Após a chacina, habitantes da região teriam pedido ajuda das forças do governo, que se dirigiram ao local e entraram em confronto com os supostos terroristas, matando dois deles.

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A versão oficial é totalmente contrária à apresentada pelos grupos de oposição, que detalharam 78 mortos apenas na aldeia de Al Qubeir e acusaram as tropas de Assad de praticar execuções sumárias no local.

Leia mais: Estados Unidos apoiam ações políticas da ONU contra a Síria

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Houla – As mortes ainda não foram confirmadas oficialmente, mas a informação veio menos de duas semanas depois do massacre de Houla, onde 108 civis foram mortos em uma ação que também teria sido orquestrada pelas forças de Assad.

Annan – Nesta quinta-feira, o enviado especial para a Síria, Kofi Annan, deverá explicar perante o Conselho de Segurança da ONU as novas propostas para revitalizar seu plano de paz, que é prejudicado pela persistência dos conflitos no país árabe.

(Com agência EFE)

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