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Rebeldes ameaçam atacar regime sírio em 48 horas se não cessar a violência

Por Da Redação
10 abr 2012, 11h55

Cairo, 10 abr (EFE).- O rebelde Exército Livre Sírio (ELS) ameaçou nesta terça-feira em ‘atacar o regime sírio em 48 horas de uma forma como nunca fizemos antes’, se as forças de Damasco não deterem imediatamente as hostilidades, segundo disse à Agência Efe o porta-voz do grupo, o coronel Qasem Saadedin.

A advertência dos rebeldes coincide com o fim do prazo dado pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, às autoridades sírias para retirar suas tropas das cidades.

Saadedin assegurou que o ELS ‘passará à ofensiva’ depois que suas operações se limitassem à ‘proteção dos civis’ desde a explosão dos protestos contra o regime de Bashar al Assad há pouco mais de um ano.

Além disso, explicou que as forças rebeldes se comprometeram com a iniciativa de Annan de cessar-fogo, mas o regime sírio segue com seus bombardeios contra os civis em algumas cidades do país.

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Hoje mesmo, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, afirmou que seu governo começou a retirar tropas de algumas províncias do país, como estipula o plano de paz do mediador internacional.

No entanto, o ‘número dois’ do ELS, Malek Kurdi, negou em declarações à Efe que o regime esteja retirando suas tropas e assegurou que sua única ação foi mudar de lugar seus tanques em algumas cidades.

Apesar de hoje expirar o prazo dado pela ONU para aplicar seu plano de paz, pelo menos 45 pessoas, entre elas quatro mulheres e três menores, morreram no país pela repressão das forças do regime, segundo a rede opositora Comitês de Coordenação Local.

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A iniciativa de Annan estipula o fim da violência por parte de todos os envolvidos, a retirada das forças armadas das cidades e o restabelecimento da autoridade do Estado em todo o território.

Além disso, prevê o início de um diálogo nacional entre o governo e os setores da oposição no país.

Segundo dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria em meados de março de 2011, mais de nove mil pessoas morreram, enquanto mais de 200 mil se deslocaram para outras áreas dentro do país e 30 mil se refugiaram no exterior. EFE

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