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Psiquiatra avisou policial sobre comportamento de atirador, diz canal de TV

Segundo ABC News, a psiquiatra Lynne Fenton quebrou o sigilo do paciente para expressar a preocupação com possíveis atos de James Holmes

Por Da Redação
7 ago 2012, 17h34

A psiquiatra Lynne Fenton, que atendia James Holmes, o autor do massacre que matou doze e feriu 58 pessoas em um cinema de Aurora, entrou em contato com a polícia da Universidade do Colorado para expressar suas preocupações sobre o comportamento do paciente semanas antes do atentado, informou a rede de televisão americana ABC News.

As fontes, que se manifestaram de forma anônima, não sabem o que os policiais fizeram com as informações repassadas pela psiquiatra. Elas disseram, no entanto, que o policial foi entrevistado recentemente pelo Departamento de Polícia de Aurora, como parte da investigação sobre o tiroteio.

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Segundo a ABC News, Lynne deve ter expressado sérias preocupações com o comportamento de Holmes, pois quebrou o sigilo do paciente ao entrar em contato com o policial ou outras pessoas. A psiquiatra também manifestou sua preocupação a colegas. Uma lei do Colorado autoriza um psiquiatra a violar legalmente o compromisso de confidencialidade se perceber que a pessoa em tratamento represente uma ameaça grave que pode causar danos a outros.

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“Para qualquer médico chegar a quebrar a confidencialidade médico-paciente teria que haver uma razão muito boa”, disse Carol Bernstein, psiquiatra do Langone Medical Center e ex-presidente da Associação Americana de Psiquiatria. Carol não tem conhecimento específico sobre o caso Holmes e falou em termos gerais. A matéria da rede de televisão acrescentou que o advogado de Lynne se recusou a comentar o assunto.

O porta-voz da Universidade do Colorado, Jacque Montgomery, não quis comentar o que o policial fez com a informação repassada por Lynne. Segundo ele, uma ordem judicial impede a universidade de confirmar ou negar qualquer informação relacionada ao caso.

Em uma declaração escrita à ABC News, a instituição disse que os policiais do campus são “frequentemente envolvidos” nas reuniões da equipe de Avaliação Comportamental e de Ameaça da universidade. Holmes também enviou um caderno à instituição, mas o pacote permaneceu na caixa postal do destinatário sem ser aberto.

James Holmes recebeu 142 acusações formais da Justiça americana, entre elas por doze assassinatos de primeiro grau.

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