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Procuradoria ordena retorno do ditador Mubarak à prisão

Um mês após a sua transferência a um hospital militar do Cairo devido a um derrame cerebral, ex-presidente apresenta melhora em seu estado de saúde

Por Da Redação
16 jul 2012, 10h56

A procuradoria do Egito ordenou o retorno do ditador egípcio Hosni Mubarak à prisão de Tora depois da melhora em seu estado de saúde, um mês após a sua transferência a um hospital militar do Cairo devido a um derrame cerebral. A informação foi dada pelo procurador Abdel Meguid Mahmud, por meio de um comunicado.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então ditador Hosni Mubarak, que renunciou no dia 11 de fevereiro de 2011.
  2. • Durante as manifestações, mais de 800 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak, que foi condenado à prisão perpétua acusado de premeditar e ordenar esses assassinatos.
  3. • A Junta Militar assumiu o poder logo após a queda do ditador e até a posse do novo presidente eleito, Mohamed Mursi.

Leia mais no Tema ‘Revolta no Egito’

Em junho, Mubarak entrou em coma após sofrer uma trombose cerebral. Apesar das chances de sobreviver, Mubarak corria o risco de não recuperar todas as suas capacidades intelectuais e físicas, além de sofrer sequelas na capacidade de concentração e na visão. Os médicos não conseguiram dissolver o coágulo existente em seu cérebro, e não descartaram uma cirurgia a qualquer momento para extraí-lo.

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Durante as últimas horas, circularam notícias contraditórias sobre o estado de saúde do ex-ditador. A agência de notícias estatal egípcia Mena chegou a informar, citando fontes médicas, que Mubarak estava clinicamente morto. Segundo essas fontes, o coração do ex-presidente teria parado depois de terem fracassado os esforços para reanimá-lo.

Mubarak foi encarcerado em Tora em 2 de junho, após ser condenado à prisão perpétua por sua cumplicidade na morte de manifestantes durante as revoltas que levaram a sua renúncia, em fevereiro de 2011. Desde seu ingresso na prisão, a saúde do ditador começou a deteriorar-se, e durante seus 17 dias em Tora teve de ser atendido de emergência em várias ocasiões.

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