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Príncipe Harry também pode ser um ilustre desconhecido

Terceiro na linha de sucessão do trono britânico chegou nesta sexta ao Brasil

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
9 mar 2012, 17h01

Desde que o príncipe William se casou com Kate Middleton, no ano passado, os olhos de todas as jovens do mundo voltaram-se somente para Harry, 27 anos, solteiro, simpático, rico e campeão de quebra de protocolo da família real britânica. No Brasil, onde desembarcou na manhã desta sexta-feira para uma viagem de três dias, ele terá tratamento de celebridade e esquema de segurança digno de chefe de estado. Por onde passar, o trânsito estará bloqueado e os curiosos ficarão a postos para ver, mesmo de longe, o terceiro na linha de sucessão ao trono. Em sua primeira visita oficial ao país, ele vem no papel de embaixador de sua avó, a rainha Elizabeth II, que este ano completa Jubileu de Diamante no trono (60 anos), e também de diplomata, para divulgar o turismo na sede dos jogos olímpicos deste ano.

Casamento, Jubileu, Olimpíada. Apesar da série de eventos de repercussão internacional na Grã Bretanha, há quem jamais tenha ouvido falar de pelo menos um dos membros da família real do país – e muito menos de Harry. Um dia antes de sua chegada, crianças do Morro do Cantagalo convidadas para se encontrar com ele estavam totalmente despreocupadas. Elas farão uma apresentação de rugby, um dos esportes favoritos de Harry e da maior parte dos britânicos, na manhã de sábado, no Aterro do Flamengo. Na quinta à noite, conheceram os três técnicos ingleses que vieram especialmente para realizar esse trabalho. E o esporte, com o qual estavam tendo seu primeiro contato, parecia muito mais interessante do que o jovem de sangue azul.

Rugby: para crianças, o esporte é mais interessante do que a figura do príncipe
Rugby: para crianças, o esporte é mais interessante do que a figura do príncipe (VEJA)

“Nunca ouvi falar dele, mas acho que deve ser uma pessoa normal”, diz Letícia Oliveira da Silva, de 15 anos. “Estou indo pela diversão, porque esse jogo é bem legal”, completou ela. O caçula do time, Wallace Ferreira, de apenas 10 anos, já ouviu falar do príncipe sim, apesar de não saber dizer seu nome nem o que ele representa. “Meu dindo falou que ele é rico”, resumiu, pouco antes de sair correndo pela praia de novo no treino que tinha como objetivo promover um primeiro contato entre a comitiva britânica e as crianças. Justin Thornycroft, presidente da Rio Rugby, diz que apresentar um novo mundo a elas é um dos grandes objetivos do evento: “É uma chance de elas fazerem coisas que nem imaginavam, como conhecer o príncipe da Inglaterra. Não é todo dia que isso acontece”.

Nesta noite, Harry participa do primeiro evento oficial de sua visita, uma grande cerimônia no Pão de Açúcar para o lançamento da campanha Great, que tem o objetivo de promover a parceria entre Brasil e Grã-Bretanha. O evento terá a presença de mais de 700 investidores, artistas, líderes culturais e empresários de todo o Brasil, além de uma legião de jornalistas do mundo inteiro. A escola de samba União da Ilha, que este ano dedicou o samba enredo à Olimpíada de Londres e do Rio, fará uma apresentação especial, assim como a cantora Maria Gadú e o DJ Gilles Peterson. Será um evento de altíssimo nível – já adiantou a embaixada britânica – em um dos pontos turísticos mais badalados do Rio. Mas nada que tire o sono de Letícia e Wallace, que estão ansiosos mesmo é para se divertir na Praia do Flamengo diante de um jovem que, se não lhes for apresentado, passa por eles como um ilustre desconhecido.

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