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Presidente interino demite chefe das Forças Armadas

Yuri Ilyin havia sido nomeado para o cargo na última semana pelo ex-presidente

Por Da Redação
28 fev 2014, 09h21

O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, assinou um decreto demitindo o chefe das Forças Armadas, Yuri Ilyin, que havia sido nomeado para o cargo na última semana pelo ex-presidente Viktor Yanukovich. O breve comunicado divulgado nesta sexta-feira pela presidência interina não explica as razões para o afastamento do almirante. Segundo a agência de notícias Interfax Ucrânia também foi demitido o vice-secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, Volodimir Sivkovich.

O promotor-geral da Ucrânia ordenou a detenção de dez militares, agentes de segurança e funcionários do governo Yanukovich, sob a alegação de envolvimento na morte de manifestantes em confrontos na capital Kiev, na última semana. A lista inclui o ex-procurador-geral Viktor Pshonka, o ex-ministro do Interior Valery Zakharchenko, o chefe de gabinete Andriy Klyuev e a ex-ministra da Justiça Olena Lukash.

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ONU – O Parlamento ucraniano pediu que o Conselho de Segurança da ONU convoque uma reunião de emergência para analisar os problemas do país, que vive um momento de tensões elevadas com a Rússia desde a destituição de Viktor Yanukovich, no fim de semana. O presidente destituído deverá conceder uma entrevista coletiva nesta sexta, a partir da Rússia, onde buscou abrigo depois de fugir de Kiev. O promotor geral da Ucrânia afirmou que vai pedir ao governo russo que extradite o ex-presidente, considerado foragido e apontado como responsável pelas mortes de manifestantes nos confrontos registrados na capital, na última semana. É difícil imaginar outro cenário que não o do pedido sendo ignorado totalmente pelo Kremlin.

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Lavagem de dinheiro – Na Suíça, promotores abriram uma investigação contra o ex-presidente e seu filho Oleksander, acusados de lavagem de dinheiro. Acompanhado de policiais, o promotor Yves Bertossa fez uma busca no escritório de uma empresa de propriedade de Oleksander Yanukovich na manhã de quinta-feira e recolheu alguns documentos. A Suíça ordenou os bancos do país a congelarem recursos ligados ao ex-presidente.

A Áustria também anunciou vai congelar as contas bancárias de dezoito ucranianos envolvidos com o governo deposto, em resposta a uma solicitação feita pelo Ministério de Relações Exteriores ucraniano. O comunicado do governo austríaco não identifica as pessoas nem especifica qual montante será atingido pela medida.

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(Com agência Reuters)

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