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Presidente do Quênia confirma 61 civis mortos em ataque a shopping

Uhuru Kenyatta afirmou que terroristas foram "derrotados". Segundo ele, cinco foram mortos e onze estão sob custódia

Por Da Redação
24 set 2013, 14h55

O presidente queniano Uhuru Kenyatta fez um pronunciamento nesta terça-feira sobre o ataque terrorista ao shopping de luxo Westgate, em Nairóbi. O mandatário, que teve um sobrinho morto no atentado, revisou o número de civis assassinados para 61. Segundo Kenyatta, seis membros das forças de segurança e cinco terroristas também morreram durante a operação de retomada do centro comercial. Outros onze suspeitos de participação no ataque estão sob custódia policiais. Há 62 feridos em hospitais.

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Ao contrário de relatos divulgados anteriormente, Kenyatta afirmou que o shopping já foi completamente dominado pelas autoridades quenianas. O grupo terrorista somali Al Shabab, que assumiu a autoria do ataque, chegou a dizer durante a manhã desta terça que ainda mantinha reféns vivos dentro do prédio.”Como eu havia prometido, nós envergonhamos e derrotamos nossos inimigos. Essa parte da nossa missão foi concluída por nossa equipe de segurança”, afirmou Kenyatta, antes de declarar três dias de luto em homenagem às vítimas do atentado terrorista. Pelo menos dezoito estrangeiros estão entre os mortos, incluindo cidadãos britânicos, franceses, canadenses, holandeses, australianos, peruanos, indianos, sul-africanos, ganenses e chineses.

O político disse que as autoridades ainda não podem confirmar as informações de que criminosos vindos de países do Ocidente ajudaram o grupo Al Shabab a invadir o shopping. Segundo mensagens publicadas pelos terroristas em uma página no Twitter, o grupo contou com o apoio de três americanos, um canadense, um finlandês e um britânico no atentado de sábado. O FBI (polícia federal americana) abriu uma investigação para apurar o envolvimento de cidadãos dos Estados Unidos no ataque, mas também não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o caso.

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A invasão ao shopping ocorreu no sábado, quando homens armados entraram no complexo comercial, abriram fogo contra as pessoas e transformaram o prédio em uma zona de guerra. Havia mais de mil pessoas no local. O grupo terrorista Al Shabab disse, via Twitter, que a ação foi uma represália contra o Quênia. Desde 2011, o país mantém 4 000 soldados no sul da Somália com o objetivo de combater militantes terroristas da organização. O grupo disse que já havia advertido que a presença dos soldados teria “consequências”.

Julgamento – O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou na segunda-feira concedeu autorização ao vice-presidente do Quênia, William Ruto, para ele se ausentar do julgamento em que ele responde por crimes contra a humanidade. Ruto estava acompanhando o júri em Haia, na Holanda, desde a semana retrasada. Segundo o tribunal, o político foi liberado para ajudar o governo queniano na crise depois do ataque ao shopping. O presidente Kenyatta, um antigo inimigo político de Ruto e atual aliado, também enfrentará julgamento por acusações semelhantes no início de novembro.

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(Com agência Reuters)

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