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Presidente do Irã lança cover do clipe “Yes, We Can” de Barack Obama

Marqueteiro do presidente produziu vídeo para marcar os primeiros 100 dias do mandato de Hassan Rohani

Por Da Redação
29 nov 2013, 11h41

Além de tentar ganhar a simpatia do Ocidente, o presidente do Irã, Hassan Rohani, também está tentando passar uma imagem mais positiva da sua administração dentro do país. Uma das peças dessa ofensiva é um clipe publicado nesta semana na internet que foi buscar inspiração no vídeo “Yes, We Can“, da campanha presidencial de Barack Obama em 2008.

No bem-sucedido vídeo americano, um grupo de artistas que incluía a atriz Scarlett Johansson e a cantora Nicole Scherzinger entoava uma letra produzida a partir de trechos de discursos de Obama. Tudo num tom bastante emocional, com imagens do então candidato.

Na versão iraniana (veja abaixo, com legenda em inglês), batizada como “Nova Jornada” ou “Aspirações”, a mesma fórmula foi usada, só que no idioma farsi. Frases de Rohani pronunciadas em seu discurso de posse, em agosto, foram repetidas em forma de canção por aristas locais enquanto imagens mostram iranianos comuns de várias idades e o presidente. O vídeo de pouco mais de quatro minutos foi produzido por Hossein Dehbashi, um dos marqueteiros da campanha de Rohani à Presidência. O lançamento do vídeo marca os 100 dias de Rohani à frente do Executivo do país.

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Dehbashi disse à imprensa iraniana que a produção do vídeo foi espontânea e que a Presidência não teve nada a ver – o que dificilmente dever ser verdade, já que o país impõe uma censura pesada. Na maior parte do vídeo, as falas de Rohani misturam um discurso de esperança, nacionalismo e religião. “Deixemos que os corações fiquem livres do ódio. Vamos tirar os ressentimentos dos corações. Que a amizade substitua a animosidade”, diz um trecho repetido por várias pessoas.

Alguns trechos do clipe também estão sendo considerados ousados pela imprensa. Em um deles, iranianos árabes e curdos aparecem pronunciando algumas palavras em seus idiomas, o que parece ser um aceno para as minorias do país. Também há um áudio de um discurso do ex-primeiro-ministro Mohammed Mossadegh, que foi derrubado em um golpe patrocinado pelos EUA nos anos 50. Apesar de ter sido reabilitado após a revolução islâmica, suas ideias seculares são consideradas um incômodo pela autocracia religiosa que domina o país.

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