1/151 Destroços do lado de fora de um tribunal no Cairo, depois que um explosivo foi detonado no primeiro dia de votação do referendo sobre a nova Constituição. Ninguém ficou ferido. (Mohamed Abd El Ghany/Egito/VEJA) 2/151 Manifestante protesta em frente de uma barreira montada em tribunal no Cairo, nesta quarta-feira (08). O julgamento ex-presidente do Egito Mohamed Morsi foi adiado pela segunda vez consecutiva e será realizado no próximo dia 1º de fevereiro (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 3/151 Um gato é fotografado perto de um cartaz da campanha presidencial do presidente deposto Mohammed Morsi no Cairo, Egito, nesta quarta-feira (8). O julgamento ex-presidente do Egito Mohamed Morsi foi adiado pela segunda vez consecutiva e será realizado no próximo dia 1º de fevereiro (Amr Nabil/AP/VEJA) 4/151 Apoiadora da Irmandade Muçulmana e do presidente deposto Mohamed Mursi, durante protesto contra o ministério militar e do interior, em frente a mesquita Al Rayyan, na periferia de Cairo - (27/12/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 5/151 Um estudante da Universidade Al-Azhar, defensor da Irmandade Muçulmana e do presidente deposto Mohamed Mursi, joga uma pedra durante confrontos com a polícia e moradores no distrito de Nasr City, no Cairo - (27/12/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 6/151 Apoiadores da Irmandade Muçulmana e do presidente deposto Mohamed Mursi, durante protesto no Cairo - (27/12/2013) (Khaled Elfiqi/EFE/VEJA) 7/151 Autoridades de segurança inspecionam destroços de um ônibus que foi atingido por uma explosão ferindo cinco pessoas, no Cairo, Egito (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 8/151 Egípcios participam do funeral das vítimas de um ataque a bomba que destruiu um prédio da polícia na cidade egípcia de Mansura, ao norte da cidade do Cairo - (24/12/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 9/151 Mulher chora durante o funeral das vítimas da explosão de um carro-bomba em um edifício da polícia, perto da mesquita de Al Naser no Delta do Nilo, na cidade de Mansura, ao norte do Cairo - (24/12/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 10/151 Egípcios participam do funeral das vítimas de um ataque a bomba que destruiu um prédio da polícia na cidade egípcia de Mansura, ao norte da cidade do Cairo - (24/12/2013) (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 11/151 Manifestante recebe gás lacrimogêneo durante confronto que marca o aniversário dos protestos contra os militares em 2011, na praça Tahrir, no Cairo, Egito (Mohamed El-Shahed/AFP/VEJA) 12/151 Manifestantes entraram em confronto com a polícia durante ato que relembrou o protesto sangrento de 2011 nos arredores da Praça Tahrir, no Cairo - (20/11/2013) (Mohamed El Shahed/AFP/VEJA) 13/151 Ativistas islâmicos protestam contra a Irmandade Muçulmana, o exército e o que eles chamam dos remanescentes do regime de Mubarak, durante o aniversário dos confrontos da avenida Mohamed Mahmoud, nos arredores da Praça Tahrir, no Cairo - (19/11/2013) (Al-Masry Al-Youm/EFE/VEJA) 14/151 Manifestante mascarado aponta uma arma durante protestos que lembram o aniversário dos atos de 2011 quando dezenas de manifestantes foram mortos nos arredores da Praça Tahrir, no Cairo, após a queda do então presidente Mubarak - (19/11/2013) (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 15/151 Manifestantes faz foram às ruas para lembrar o aniversário dos atos de 2011 quando dezenas de manifestantes foram mortos nos arredores da Praça Tahrir, no Cairo, após a queda do então presidente Mubarak - (19/11/2013) (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 16/151 Imagem de vídeo mostra ex-presidente egípcio deposto, Mohamed Mursi chegando para seu julgamento, em um tribunal no Cairo (Egypt Interior Ministry/Reuters/VEJA) 17/151 Imagem de vídeo mostra ex-presidente egípcio deposto, Mohamed Mursi em uma cela no primeiro dia de seu julgamento, no Cairo (Egypt Interior Ministry/Reuters/VEJA) 18/151 Partidários do presidente deposto egípcio Mohamed Mursi, protestam durante julgamento do lado de fora da Academia de Polícia, no Cairo (Khaled Elfiqi/EFE/VEJA) 19/151 Simpatizante do deposto presidente egípcio, Mohamed Mursi recebe bomba de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante os confrontos ao longo de uma estrada em Kornish El Nile, que leva à praça Tahrir (06/10/2013) (Amr Abdallah Dalsh /Reuters/VEJA) 20/151 Polícia lança gás lacrimogênio durante confrontos com membros da Irmandade Muçulmana e simpatizantes do deposto presidente egípcio, Mohamed Mursi, ao longo de uma estrada em Kornish El Nile, que leva à praça Tahrir (06/10/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 21/151 Manifestante é ferido durante confronto com a polícia na comemoração do aniversário de um ataque contra as forças israelenses durante a guerra de 1973, no Cairo (06/10/2013) (Ahamed Youssef/EFE/VEJA) 22/151 Membros da Irmandade Muçulmana e simpatizantes do deposto presidente egípcio, Mohamed Mursi recebem bomba de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante os confrontos ao longo de uma estrada em Kornish El Nile, que leva à praça Tahrir (06/10/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 23/151 Irmandade Muçulmana egípcia e partidários do presidente deposto Mohamed Morsi entram em confrontos com a polícia de choque ao longo da rua Ramsis, no centro de Cairo. Pelo menos 28 pessoas foram mortas em confrontos entre islamitas e policiais no Egito (06/10/2013) (Mohammed Abdel Moneim/AFP/VEJA) 24/151 Helicópteros militares são vistos sobrevoando enquanto as pessoas se reúnem na Praça Tahrir para comemorar o aniversário de um ataque contra as forças israelenses durante a guerra de 1973, no Cairo (06/10/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 25/151 Carros blindados do exército egípcio são vistos estacionados na entrada da Praça Tahrir, partidários do deposto presidente egípcio Mohamed Morsi anunciou novas manifestações (18/08/2013) (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 26/151 Policiais montam guarda na sala de al-Fath mesquita quando partidários do deposto presidente Mursi trocaram tiros com as forças de segurança dentro de mesquita no Cairo (17/08/2013) (Muhammad Hamed/Reuters/VEJA) 27/151 Os membros das forças especiais egípcias percorrer partidários do governo interino instalado pelo exército da mesquita al-Fath em Ramses Square, no Cairo (17/08/2013) (Amr Abdllah Dalsh/Reuters/VEJA) 28/151 Objetos faraônicos quebrados no museu de antiguidades na cidade de Malawi no Egito (Roger Anis/AP/VEJA) 29/151 Objetos faraônicos quebrados no museu de antiguidades na cidade de Malawi no Egito (Roger Anis/AP/VEJA) 30/151 Manifestantes ajudam pessoas feridas durante os confrontos no Cairo, nesta sexta-feira (16) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 31/151 Manifestantes carregam homem ferido durante os protestos no Cairo, nesta sexta-feira (16) (Engy Imad/AFP/VEJA) 32/151 Partidário do presidente deposto Mursi, é socorrido em uma mesquita, no Cairo (Reuters/VEJA) 33/151 Apoiadores do presidente Mohamed Mursi atendem ao chamado da Irmandade Muçulmana no Dia de Ira, nesta sexta-feira (16) (AFP/VEJA) 34/151 Partidários do presidente deposto egípcio Mohamed Mursi socorrem um manifestante ferido durante confrontos na Praça Ramsés, no Cairo (Reuters/VEJA) 35/151 Manifestantes ajudam pessoas feridas durante os confrontos no Cairo, nesta sexta-feira (16) (AFP/VEJA) 36/151 Egípcio anda na praça Ramsés, durante confrontos no Cairo (AFP/VEJA) 37/151 Homem pula de ponte durante manifestações no Egito (Twitter/Reprodução/VEJA) 38/151 Partidários do presidente deposto egípcio Mohamed Mursi protestam em frente a mesquita Al-Fath, na praça Ramsés, no Cairo. Milhares de apoiantes de Mursi foram às ruas na sexta-feira (16), pedindo um Dia de Fúria para denunciar a agressão desta semana pelas forças de segurança contra manifestantes da Irmandade Muçulmana, matando milhares de pessoas (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 39/151 Manifestantes correm após bomba de gás lacrimogêneo ser disparada contra protesto no Cairo (Louafi Larbi/Reuters/VEJA) 40/151 Tanques posicionados em frente da estação de televisão estatal, no Cairo (Reuters/VEJA) 41/151 Tanques do exército egípcio na avenida costeira de Alexandria (Reuters/VEJA) 42/151 Vários veículos blindados do exército permanecem implantados no acesso à Praça Tahrir para conter as manifestações de apoio ao deposto presidente, Mohamed Mursi nesta sexta-feira (16), no Cairo, Egito (Ali Sabaa/EFE/VEJA) 43/151 Partidários do presidente deposto egípcio Mohamed Mursi protestam em frente a mesquita Al-Fath, na praça Ramsés, no Cairo. Milhares de apoiantes de Mursi foram às ruas na sexta-feira (16), pedindo um Dia de Fúria para denunciar a agressão desta semana pelas forças de segurança contra manifestantes da Irmandade Muçulmana, matando milhares de pessoas (Khaled Kamel/AFP/VEJA) 44/151 Parentes choram em uma mesquita no Cairo onde os corpos das vítimas dos protestos envolvendo partidários do deposto presidente islâmico Mohamed Mursi foram dispostos nesta quinta-feira (15), no Egito (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 45/151 Parentes e amigos de policiais que foram mortos durante os confrontos de quarta-feira (14) carregam caixões cobertos com bandeiras do Egito durante um funeral militar no Cairo - (15/08/2013) (Amr Nabil/AP/VEJA) 46/151 Homens carregam caixão de manifestante morto durante os confrontos com a polícia na quarta-feira (14) durante um funeral no Cairo - (15/08/2013) (Mosaab El Shamy/EFE/VEJA) 47/151 (Mahmoud Khaled/AFP/AFP) 48/151 (Khaled Desouki/AFP/AFP) 49/151 (Khaled Desouki/AFP/AFP) 50/151 Homem fica ferido durante violentos confrontos entre forças de segurança e opositores no Egito, nesta quarta-feira (14) (AP/VEJA) 51/151 Homem caminha entre corpos nesta quinta-feira(15), em uma mesquita no Cairo, depois de uma repressão sobre os acampamentos de protesto dos partidários do deposto presidente islâmico Mohamed Mursi, no Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 52/151 Um homem chora em meio aos corpos dispostos em um necrotério depois que as forças de segurança egípcias atacaram dois acampamentos onde partidários do presidente deposto Mohamed Mursi estavam acampados no Cairo, nesta quarta feira (14/08/2013) (Mosaab Elshamy/EFE/VEJA) 53/151 Partidários do presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, carregam um homem ferido pelas forças de segurança egípcias, no Cairo, nesta quarta-feira (14) (AP/VEJA) 54/151 Manifestantes que apoiam o presidente deposto do país, Mohamed Mursi, durante protestos no Cairo, nesta quarta-feira (14) (Ozan Kose/AFP/VEJA) 55/151 Homem se desespera durante protesto que terminou em confronto entre manifestantes que apoiam o presidente deposto do país, Mohamed Mursi, e a polícia, no Cairo, nesta quarta-feira (14) (AP/VEJA) 56/151 Manifestantes que apoiam o presidente deposto do país, Mohamed Mursi, durante protestos no Cairo, nesta quarta-feira (14) (AP/VEJA) 57/151 Membro das forças de segurança do Egito segura uma cópia do Alcorão, no Cairo, nesta quarta-feira (14) (AP/VEJA) 58/151 Cartaz com o rosto de Mohamed Mursi é rasgado por um trator da polícia durante operação na praça Rabaa Adawiya, onde manifestantes apoiadores do presidente deposto estavam protestando, no Cairo - (14/08/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 59/151 Manifestantes apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, entram em confronto com a polícia durante protesto na praça Al-Nahda, no Cairo, nesta quarta-feira (14/08/2013) (Mosaab Elshamy/EFE/VEJA) 60/151 Manifestantes apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, entram em confronto com a polícia durante protesto na praça Al-Nahda, no Cairo, nesta quarta-feira (14/08/2013) (Mosaab El-Shamy/AFP/VEJA) 61/151 Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto, Mohamed Mursi entram em confronto com a polícia e o exército na praça Rabaa Adawiya, onde estão acampados, no Cairo - (14/08/2013) (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 62/151 Um veículo da polícia é empurrado para fora da ponte 6 de outubro por manifestantes partidários do presidente deposto Mohammed Mursi, no Cairo, nesta quarta-feira (14) (Aly Hazzaa/AP/VEJA) 63/151 Membro da Irmandade Muçulmana e apoiadora do presidente deposto presidente Mohamed Mursi, durante confrontos com a polícia no Cairo - (14/08/2013) (Mosaab El-Shamy/AFP/VEJA) 64/151 Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto, Mohamed Mursi entram em confronto com a polícia e o exército na praça Rabaa Adawiya, onde estão acampados, no Cairo - (14/08/2013) (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 65/151 Membro da Irmandade Muçulmana e apoiador do presidente deposto presidente Mohamed Mursi, durante confrontos com a polícia no Cairo - (14/08/2013) (Mosaab El-Shamy/AFP/VEJA) 66/151 Jovem chora em um hospital de campanha após operação da polícia contra grupos de apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi que deixou dezenas de mortos e feridos, perto da mesquita Rabea al Aduiya, no Cairo, nesta quarta-feira (14/08/2013) (Mosaab Elshamy/EFE/VEJA) 67/151 Corpos deixados em acampamento após operação da polícia para dispersar manifestantes (AFP/VEJA) 68/151 Homem ferido após ofensiva policial aguarda atendimento no Cairo (Engy Imad/AFP/VEJA) 69/151 Manifestantes presos durante ação da polícia em acampamento pró-Mursi (Ahmed Assadi/EFE/VEJA) 70/151 Manifestantes correm após tropas policiais iniciarem ofensiva para dispersar protesto pró-Mursi (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 71/151 Fumaça vista da área de conflito entre seguidores de Mursi e a polícia egípcia (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 72/151 Manifestante arremessa bomba de gás lacrimogêneo disparada contra marcha pró-Mursi, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 73/151 No Cairo, manifestantes queimam imagem do presidente deposto Mohamed Mursi (Reuters/VEJA) 74/151 Partidários de Mursi em confronto com opositores e a polícia, no Cairo (Reuters/VEJA) 75/151 Fogos de artifício é lançado contra a polícia e manifestantes anti-Mursi na cidade de Nasr, no Egito (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 76/151 Partidários do presidente Mursi socorrem manifestante ferido durante confrontos com a polícia e opositores Mursi, em 27/07/2013 (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 77/151 Partidários do presidente deposto Mursi carregam manifestante ferido durante confrontos com a polícia e opositores Mursi, na cidade de Nasr (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 78/151 Carro é queimado durante protestos no Cairo, em 27/07/2013 (Reuters/VEJA) 79/151 Manifestantes durante comício na praça Tahrir, no Cairo, em 26/07/2013 (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 80/151 Polícia egípcia entra em confronto com partidários de Mohamed Mursi (AFP/VEJA) 81/151 Manifestante demonstra apoio aos militares egípcios na Praça Tahrir, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 82/151 Partidários do presidente deposto Mohamed Mursi protestam na cidade do Cairo, no Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 83/151 Presidente interino do Egito Adli Mansur posa com membros do novo governo no Cairo, nesta terça-feira (16) (Egyptian Presidency/EFE/VEJA) 84/151 Apoiador do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi entra em confronto com a polícia de choque nesta quarta-feira (17), durante um protesto na estrada que conduz ao marco praça Tahrir, no Cairo (Marwan Naamani/AFP/VEJA) 85/151 Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi, durante um protesto de apoio, próximo à Guarda Republicana no Cairo nesta terça-feira (9) (Mahmud Hams/AFP/VEJA) 86/151 Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi, durante um protesto de apoio, próximo à Guarda Republicana no Cairo nesta terça-feira (9) (Khalil Hamra/AP/VEJA) 87/151 Apoiadores do presidente deposto egípcio, Mohamed Mursi, acampam na praça Rabaa Adawiya no Cairo (Egito) (Khaled Abdullah/Reuters/VEJA) 88/151 Apoiadores do presidente deposto egípcio, Mohamed Mursi, durante um protesto de apoio perto da embaixada egípcia em Kuala Lumpur (Malásia) (Ahmad Yusni/EFE/VEJA) 89/151 Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi, sentam em frente a barreira de arame farpado que bloqueia o acesso à Guarda Republicana no Cairo (Mahmud Hams/AFP/VEJA) 90/151 Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi, empunham bandeiras e cartazes a seu favor, próximo à Guarda Republicana no Cairo nesta segunda-feira (8) (Mahmud Hams/AFP/VEJA) 91/151 Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado, após tiroteio próximo da Guarda Republicana do Egito, no Cairo; ao menos 34 morreram (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 92/151 Necrotério recebe corpo de partidário de Mursi morto em confronto com soldados (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA) 93/151 Islamita é carregado após ser alvejado durante confronto com soldados no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 94/151 Manifestantes que apoiam o presidente deposto Mohamed Mursi, entram em confronto com seus opositores no Cairo, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 95/151 Manifestantes que apoiam o presidente deposto Mohamed Mursi, entram em confronto com seus opositores durante protesto no Cairo, Egito (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 96/151 Manifestantes que apoiam o presidente deposto Mohamed Mursi, entram em confronto com seus opositores no Cairo, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 97/151 Silhueta de um homem ao pôr do sol enquanto jatos militares voam em formação sobre a praça Tahrir, no Cairo, nesta quinta-feira (4) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 98/151 Membros da Irmandade Muçulmana e simpatizantes do deposto presidente egípcio, Mohamed Mursi, entram em confronto com a polícia durante a cerimônia de posse do chefe do Tribunal Constitucional Adli Mansour como presidente interino do país nesta quinta-feira (04), no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 99/151 Homem com um tanque de brinquedo na cabeça, segura uma cruz e uma cópia do Corão, caminha até a praça Tahrir, no Cairo nesta quinta-feira (04), depois de uma noite de celebrações após a derrubada do deposto presidente egípcio Mohammed Mursi (GianLuigi Guercia/AFP/VEJA) 100/151 Egípcios se reúnem na praça Tahrir, no Cairo nesta quinta-feira (04), depois de uma noite de celebrações após a derrubada do deposto presidente egípcio Mohammed Mursi (GianLuigi Guercia/AFP/VEJA) 101/151 Adly Mansour presta juramento como presidente interino do Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 102/151 Manifestantes comemoram a queda do presidente Mohamed Mursi na Praça Tahrir, na terça-feira (3) (Suhaib Salem/Reuters/VEJA) 103/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, soltam fogos de artifício na Praça Tahrir, quarta-feira (3/07/2013) (Amr Nabil/AP/VEJA) 104/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Amr Nabil/AP/VEJA) 105/151 Imagem da TV estatal egípcia mostra o ministro da Defesa, Abdelfatah al-Sissi fazendo pronunciamento após o anúncio da queda do presidente Mohamed Mursi, nesta quarta-feira (3) (Egyptian Tv/AFP/VEJA) 106/151 Opositores comemoram o anúncio da queda do presidente Mohamed Mursi, nesta quarta-feira (3) (Amr Nabil/AP/VEJA) 107/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Mohamed Abd El/Reuters/VEJA) 108/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 109/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 110/151 Manifestantes egípcios que pediam a queda do presidente Mohamed Mursi reuniram-se na Praça Tahrir, no Cairo, na terça-feira 2 de julho, mirando luzes de laser no prédio do governo com a frase "Game Over" (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 111/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Amr Nabil/AP/VEJA) 112/151 Opositores do presidente Mohammed Morsi protestam na praça Tahrir, no Cairo (Amr Nabil/AP/VEJA) 113/151 Manifestantes se reunem na praça Tahrir nesta quarta-feira (03), no prazo dado pelos militares para o presidente egípcio, Mohammed Morsi, renunciar, no Cairo, Egito (Spencer Platt/Getty Images/VEJA) 114/151 Manifestantes se reunem na praça Tahrir nesta quarta-feira (03), no prazo dado pelos militares para o presidente egípcio, Mohammed Morsi, renunciar. O presidente fez um discurso desafiador na noite passada e prometeu permanecer no poder, apesar das ameaças militares. Como a agitação se espalha por todo o país, pelo menos 23 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas, no Cairo, Egito (Spencer Platt/Getty Images/VEJA) 115/151 Manifestantes pedem a renúncia do presidente Mohamed Mursi, na madrugada desta quarta, 3 de julho de 2013, no Cairo (Mahmud Khaled/AFP/VEJA) 116/151 Opositores ao governo acompanham pronunciamento do presidente egípcio Mohamed Mursi na TV (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 117/151 Jovem com o rosto pintado com as cores da bandeira nacional exige que Mursi renuncie em protesto na Praça Tahrir, no Cairo (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 118/151 Milhares de manifestantes estão reunidos nesta terça-feira na praça Tahrir exigindo a saída de Mursi (Suhaib Salem/Reuters/VEJA) 119/151 Manifestante faz um grafite com o rosto do presidente do Egito, Mohamed Mursi, pedindo sua renúncia, nesta segunda-feira (01/07/2013) (Khaled Elfiqi/EFE/VEJA) 120/151 Grafite no muro do palácio presidencial, no Cairo: manifestantes exigem a renúncia do presidente Mohamed Mursi (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 121/151 Manifestantes pedem a renúncia do atual presidente do Egito, Mohamed Mursi, segunda-feria (1/07/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 122/151 Milhares de manifestantes egípcios se reúnem na praça Tahrir durante um protesto pedindo a saída do presidente Mohamed Mursi, na segunda-feira, 1º de Julho (Mohamed El-Sahed/AFP/VEJA) 123/151 Homem segura uma placa com o emblema da Irmandade Muçulmana que foi retirada da sede do partido incendiada no distrito de Moqattam do Cairo, na segunda-feira 1º de julho (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 124/151 Sede do partido da Irmandade Muçulmana no distrito Moqattam do Cairo, após incêndio durante protestos que pedem a saída do presidente Mohamed Mursi, segunda-feira 1º de julho (Amr Abdalllah Dalsh/Reuters/VEJA) 125/151 Manifestantes se reúnem em frente ao Palácio Presidencial no Cairo, para pedir a renúncia do Presidente Mohamed Mursi, segunda-feira (01/07/2013) (Mahmud Khaled/AFP/VEJA) 126/151 Egípcios inspecionam a sede do partido da Irmandade Muçulmana no distrito Moqattam do Cairo, após incêndio durante protestos que pedem a saída do presidente Mohamed Mursi, segunda-feira 1º de julho (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 127/151 Homens em uma motocicleta carregam a bandeira egípcia durante um protesto pedindo a saída do presidente Mohamed Mursi, no Cairo, na segunda-feira 1º de julho (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 128/151 Manifestantes pedem a renúncia do atual presidente do Egito, Mohamed Mursi, segunda-feria (1/07/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 129/151 Manifestantes se reúnem em frente ao Palácio Presidencial no Cairo, para pedir a renúncia do Presidente Mohamed Mursi, segunda-feira (01/07/2013) (Suhaib Salem/Reuters/VEJA) 130/151 Egípcio mostra cartuchos de munição do lado de fora da sede incendiada, do partido da Irmandade Muçulmana no distrito Moqattam do Cairo, na segunda-feira 1º de julho (Khaled Desouki/AFP/VEJA) 131/151 Manifestantes se reúnem em frente ao Palácio Presidencial no Cairo, para pedir a renúncia do Presidente Mohamed Mursi, segunda-feira (01/07/2013) (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 132/151 Manifestante segura uma cruz e o livro do Alcorão durante um protesto exigindo a renúncia do Mohamed Mursi, no dia em que o presidente recebeu um ultimato do Exército (Suhaib Salem/Reuters/VEJA) 133/151 Manifestantes protestam em Alexandria, no Egito (REUTERS/Asmaa Waguih/VEJA) 134/151 Manifestantes opositores ao presidente egípcio, Mohamed Mursi durante um protesto na frente do palácio presidencial El-Thadiya , no Cairo, no domingo 30 de junho (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 135/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 136/151 Helicópteros militares sobrevoam a Praça Tahrir, no Cairo, berço da revolta que derrubou Hosni Mubarak em 2011. Local volta a ser palco de protestos (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 137/151 Helicópteros do Exército levando a bandeira do Egito sobrevoam a Praça Tahir durante manifestação pedindo a saída do presidente Mohamed Mursi (Suhaib Salem/Reuters/VEJA) 138/151 Simpatizantes da Irmandade Muçulmana fazem manifestação a favor do presidente egípcio, Mohamed Mursi, no Cairo (Gianluigi Guercia/AFP/VEJA) 139/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 140/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 141/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Mohamed Abd El Ghany/REUTERS/VEJA) 142/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA) 143/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, domingo (30/06/2013) (Mahmud Khaled/AFP/VEJA) 144/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, entram em confronto com moradores da região durante protesto em Alexandria, domingo (30/06/2013) (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA) 145/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Morsi, se reúnem na Praça Tahrir para pedir sua renúncia, sábado (29/06/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 146/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, fazem suas orações da manhã durante protesto na Praça Tahrir, sábado (29/06/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 147/151 Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, protestam em Alexandria pela sua renúncia, na sexta-feira (28/07/2013) (STR/AFP/VEJA) 148/151 Apoiadores e opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, entram em confronto em Alexandria, sexta-feira (28/07/2013) (Reuters/VEJA) 149/151 Manifestante segura a bandeira egípcia no alto de prédio perto da Praça Tahrir, local de reunião dos opositores do presidente Mohammed Mursi, na sexta-feira (28) (Amr Nabil/AP/VEJA) 150/151 Membro da Irmandade Muçulmana aponta o número quatro, na frente da polícia de choque ao longo de uma estrada em Kornish El Nile, que leva à Praça Tahrir, durante os confrontos com a polícia, no Egito (06/10/2013) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA) 151/151 Homem fotografado em meio ao local onde uma bomba destruiu um prédio da polícia na cidade egípcia de Mansura, ao norte da cidade do Cairo - (24/12/2013) (Khaled Mahmoud/AFP/VEJA)
O presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, foi colocado em prisão domiciliar, informou o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad El-Haddad, em sua conta no Twitter. Em entrevista à rede CNN, Haddad afirmou que Mursi foi detido no escritório da guarda presidencial, o que ele descreveu como “prisão domiciliar”. Vários assessores do presidente deposto também foram detidos, acrescentou.
Segundo o jornal estatal Al Ahram, mandados de prisão foram emitidos contra 300 membros da Irmandade Muçulmana, grupo fundamentalista do qual Mursi faz parte. O chefe do Partido Justiça e Liberdade, Saad El-Katatni, ex-presidente do Parlamento, e outros membros da cúpula da Irmandade também foram presos pelas forças de segurança. A agência oficial Mena informou que a polícia tenta deter “membros da Irmandade que são acusados de incitar a violência e perturbar a segurança geral e a paz”.
Mursi foi derrubado pelo Exército nesta quarta-feira, depois de dias de protestos pelo país. Opositores pediam sua renúncia e os militares deram um ultimato para que uma solução para a crise fosse alcançada. Com o fim do prazo, o chefe do Exército e ministro da Defesa, Abdel Fattah al-Sisi, anunciou a suspensão da Constituição, criação de um governo de transição e a convocação de novas eleições. O chefe da Suprema Corte do país, Adly Mansour, deverá ser empossado como presidente interino nesta quinta.
Caio Blinder: A reação dos militares
O anúncio foi recebido com festa por milhares de manifestantes que ocupavam a Praça Tahrir, no Cairo. Mursi manifestou-se pelas redes sociais classificando o anúncio do Exército como um golpe militar e pedindo que a Constituição fosse restaurada. As informações sobre o paradeiro de Mursi foram desencontradas durante todo o dia. As Forças Armadas mobilizaram tanques e soldados nas imediações do palácio presidencial, no Cairo, onde Mursi estaria entrincheirado depois do término do prazo de 48 horas estabelecido pelo Exército. Mas também havia informações de que o presidente deposto estaria em um escritório presidencial nas dependências da Guarda Republicana, no subúrbio do Cairo. Mais tarde, um integrantes da Irmandade Muçulmana disse à agência France-Prese que o presidente deposto havia sido levado ao prédio do Ministério da Defesa .
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Confrontos entre adversários e apoiadores do presidente deposto continuaram e deixaram pelo menos 14 mortos nesta quarta. Oito mortes foram registradas em Marsa Matrouh, no norte do país. Dois membros das forças de segurança estariam entre as vítimas, informou a agência Reuters. Outras três pessoas foram mortas na cidade de Alexandria, a segunda maior do país. Três pessoas também morreram nos confrontos em Minya, no Sul do país, incluindo dois policiais, segundo a agência Mena.
Estados Unidos – Em comunicado, o presidente Barack Obama expressou “grande preocupação com a decisão das Forças Armadas de remover o presidente Mursi e suspender a Constituição”. “Eu faço um chamado aos militares para que atuem rapidamente e de forma responsável para trazer a autoridade de volta a um governo civil democraticamente eleito o mais rápido possível, através de um processo transparente e inclusivo”, continuou a nota, que fazia um apelo para que fossem evitadas “prisões arbitrárias” de Mursi e seus apoiadores. “Nenhuma transição para a democracia ocorre sem dificuldades, mas no final, o processo deve permanecer fiel à vontade do povo”, acrescentou Obama.
O presidente disse ainda que orientou as agências americanas a avaliar as implicações dos últimos acontecimentos sobre a ajuda militar concedida aos Estados Unidos. Segundo a rede britânica BBC, os planos dos EUA eram de destinar 1,3 bilhão de dólares em ajuda militar ao Egito no ano que vem. Além disso, muitos oficiais egípcios são treinados nos Estados Unidos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou um comunicado na mesma linha dos Estados Unidos, expressando preocupação, mas sem condenar a deposição de Mursi. “Muitos egípcios em seus protestos deram voz a frustrações e preocupações legítimas. Ao mesmo tempo, a interferência militar nos assuntos de qualquer estado é sempre algo preocupante. Portanto, será crucial restaurar rapidamente um governo civil de acordo com os princípios da democracia”.
Militares – A agência de análise geopolítica Stratfor chama a atenção para um ponto crucial em relação à política no Egito: a força dos militares. “Eles têm sido o principal suporte do regime desde a fundação da república, em 1952”. Naquele ano, os militares depuseram o rei Farouk, sob a liderança do coronel Gamal Abdel Nasser, e desde então, adaptaram-se a todas as circunstâncias. A agência afirma que, principalmente depois da Guerra dos Seis Dias com Israel, em 1967, os militares comandaram o país dos bastidores. Até a ditadura de Hosni Mubarak, que durou três décadas até sua queda, em fevereiro de 2011, a influência militar era viabilizada pelo regime de partido único. “O Partido Nacional Democrático administrava sob as ordens dos militares. A destruição do partido deixou as Forças Armadas sem um parceiro civil. Situação complicada pelo surgimento de múltiplos partidos”.
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Para a Stratfor, a Irmandade Muçulmana de Mursi poderia funcionar como substituta do antigo partido, apesar das diferenças ideológicas. O que os militares precisavam era de um governo que pudesse administrar a economia do país de forma que o ambiente de crise fosse controlado. Mursi falhou nessa área. “Seu foco em consolidar o poder de seu grupo foi o que desencadeou a maciça reação pública”. E deixou o Exército novamente sem um parceiro civil. “Não há alternativas à Irmandade Muçulmana porque a oposição é um grande movimento de protesto sem qualquer núcleo coerente”.
A queda de Mursi, afirma a agência, mostra que a estratégia militar de comandar sem governar está se mostrando cada vez mais difícil de viabilizar. O Exército “não pode impor um regime militar porque isso apenas agravaria as tensões”, diz o artigo, acrescentando que o país precisa de um governo de coalizão, o que “será extremamente difícil de criar”. “Com o Egito limitado por diferentes facções e pressões, os militares continuam sendo a principal fonte de poder”.
A Junta Militar que comandou o país no período entre a queda de Mubarak e a eleição de Mursi era criticada por opositores que a acusavam de minar os esforços para a construção da democracia. Antes mesmo de largar o poder, a junta negociava para manter alguma relevância dentro do novo governo. Ao assumir a Presidência, Mursi mandou para a reserva os generais mais influentes e substituiu-os por outros simpáticos à Irmandade. O general Abdel Fattah al-Sisi, que anunciou nesta quarta que Mursi não estava mais no poder, havia sido indicado para comandar o Ministério da Defesa em agosto do ano passado. Assim como ficou claro nos dias que antecederam a queda de Mubarak, os manifestantes só obtêm sucesso em suas reivindicações quando as Forças Armadas deixam de apoiar o presidente.