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Premiê da Índia renuncia após uma década no poder

Mesmo com a renúncia, Manmohan Singh permanecerá no cargo até o novo primeiro-ministro Narendra Modi ser empossado, na semana que vem

Por Da Redação
17 Maio 2014, 15h12

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, renunciou após dez anos no poder um dia após o nacionalista hindu Narendra Modi ter garantido uma vitória histórica ao partido Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês). Os últimos anos do premiê de 81 anos no poder foram marcados pela desaceleração da economia e por constantes escândalos de corrupção.

Após fazer um discurso veiculado na televisão, o terceiro mais longevo primeiro-ministro da Índia foi levado até o palácio presidencial, no centro de Nova Délhi, onde entregou sua carta de renúncia ao presidente Pranab Mukherjee. “Hoje a Índia é muito mais forte do que há dez anos atrás”, disse em curto discurso, usando seu habitual turbante azul. “Eu atribuo isso a vocês. Nós ainda precisamos trabalhar muito para levar este país ainda mais adiante”, completou.

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O economista também desejou sucesso ao sucessor Modi, um hindu nacionalista cuja eleição foi classificada por Singh, em janeiro, de “desastre” para o país. “Estou confiante que a Índia vai aparecer como uma economia forte no mundo, misturando tradição com modernidade, e unidade com diversidade”, afirmou Singh. Ex-ministro das Finanças, celebrado por implantar mudanças pró-mercado nos anos 1990, Singh vai continuar como primeiro-ministro até que Modi tome posse do cargo na próxima semana.

A campanha de Modi teve como promessa a aceleração do crescimento econômico. O BJP também aproveitou a ampla insatisfação popular com o Partido do Congresso, de Singh, envolvido em uma série de escândalos políticos. O próximo primeiro-ministro da Índia é considerado um político nacionalista que conquistou a reputação de bom administrador após três mandatos à frente do estado de Gujarat, um dos mais prósperos da Índia.

No entanto, ele desperta temor entre as minorias religiosas por seu suposto envolvimento no massacre de quase mil muçulmanos em 2002 em Gujarat, mesmo depois de ser absolvido em diversas investigações judiciais que analisaram os crimes. Modi conquistou os eleitores com a promessa de tirar a Índia de sua letargia econômica e com suas credenciais de ter reduzido a burocracia e atraído os investimentos em seu estado.

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